Não faltam motivos para comemorar

Ontem colocamos no ar a 3a edição da Revista do Concurseiro Solitário, resultado de meses de trabalho conjunto de diversos concurseiros, autores, editoras, profissionais do ramo e, claro, da equipe do blog.

Em temos de redes sociais, pipocaram no Twitter e Facebook tanto o link de download quanto elogios e comentários de concurseiros surpresos com a qualidade e conteúdo da revista. E em 24 horas essa nova edição teve mais de 10.000 downloads!

E recebemos algumas perguntas que achamos pertinentes responder nesse momento. Vamos lá.

"Porque vocês não vendem a Revista do Concurseiro Solitário nas bancas de jornais e revistas?"

Essa é uma pergunta recorrente e natural tendo em vista que a revista tem um projeto gráfico e editorial que nada deixa a dever para as melhores revistas do país.

Essa revista não está nas bancas por dois motivos principais:

- Nossa intenção com ela é ajudar aos concurseiros sérios espalhados por todo o país, muitas vezes carentes de boas fontes de informação sobre os vários aspectos do "estudar para concursos públicos", a estudar mais e melhor, podendo assim perseguir de forma mais acurada seu sonho de nomeação e posse em cargo público, e não de ganhar dinheiro com isso;

- Queremos manter nossa liberdade editorial, algo que seria comprometido caso aceitássemos algum dos convites que já recebemos de publicar a revista comercialmente.

Pode ser que uma hora essa revista seja publicada comercialmente em papel, quem sabe o que o futuro reserva.

"Porque a revista tem propagandas?"

Mais uma vez isso acontece por, principalmente, dois motivos. Vejamos.

- Não é porque a revista é distribuída gratuitamente que ela não tem um custo de produção. Quem revisa os textos da revista é uma revisora profissional, a Bia Nunes, que trabalha revisando textos para algumas das maiores e melhores editoras brasileiras. Quem faz a editoração e o projeto gráfico é o Carlos Relva, profissional talentoso que presta serviços para grandes agências de publicidade. O servidor onde fica hospedado o arquivo da revista é pago e um dos melhores do país, senão não aguentaria tantos downloads em tão pouco tempo. Ou seja, são vários os custos envolvidos que somente podem ser bancados com o apoio dos parceiros que têm propagandas publicadas em troca do seu apoio;

- Queremos mesmo divulgar boas editoras, autores e empresas que atuam no mercado de concursos públicos a fim de orientar indiretamente nossos leitores e ajudá-los a "separar o jóio do trigo".

"Como vocês decidem quais artigos publicar e quem entrevistar para a revista?"

Inicialmente bolamos o tema central de cada edição e então decidimos isso através de reuniões da equipe de articulistas do blog, atendendo a sugestões dos concurseiros leitores do blog e até mesmo das editoras que temos como parceiras. A ideia é de sempre convidar personagens pertinentes do cenário concurseiro, que estejam dispostos a contribuir para a informação e orientação dos concurseiros brasileiros.

Por motivos como esse que consideramos muito importantes os emails que recebemos de nossos leitores com dúvidas, sugestões e até mesmo críticas. Faça isso você também. Nosso email de contato é concurseirosolitario@gmail.com

"Porque vocês não lançam essa revista mensalmente?"

Vocês não têm ideia de como fazer uma edição dessa revista dá trabalho. A necessidade de coordenação é muito grande e o trabalho em equipe essencial.

Como fazemos a revista em nosso pouco tempo livre, trabalhamos necessariamente com prazos mais folgados e que não atrapalhem ninguém a estudar, escrever, trabalhar. Isso torna o maior espaçamento entre as edições da revista uma necessidade. Além disso, há os custos envolvidos na criação de uma edição que não são baixos e têm de ser considerados.

Em vista de tudo isso, por enquanto a revista continua com periodicidade semestral. Quem sabe ano que vem isso não muda, só o tempo dirá.

"Quando será lançada a 4a edição da revista?"

Estamos trabalhando com a meta de lançar a próxima edição da revista no mês de outubro, início de novembro no mais tardar. Ainda não definimos o tema dessa edição ou os convidados, o que faremos em breve, mas garantimos que será melhor que a 3a edição.

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3a Edição da Revista do Concurseiro Solitário



Sim, concurseiros, depois de muito trabalho lançamos a novíssima edição da Revista do Concurseiro Solitário, a única revista do Brasil voltada para concursos públicos 100% digital e tatalmente gratuíta.

Essa edição está especialmente boa e temos convidados especialíssimos como Lia Salgado, Professor Mazza, Rogério Neiva, William Douglas e a Dra Luiza Ricotta com artigos e entrevistas muito interessantes.

Para baixar GRATUITAMENTE seu exemplar dessa revista em formato PDF, que pode ser lido no computador, notebook, netbook e tablets (Ipad, Xoom, Galaxy Tab, ...) basta clicar nesse link:

QUERO BAIXAR MEU EXEMPLAR DA REVISTA

Boa Leitura,

Equipe do Concurseiro Solitário

"Cada cabeça, uma sentença"

Semana passada publiquei um artigo de minha autoria entitulado "A vida passa mesmo, então estude!" (clique aqui para ler) e a repercussão foi maior, bem maior do que eu esperava.

Nesse artigo falava, basicamente, que concurseiros não devem lamentar movidos pela inveja (branca, cinza ou negra) de quem não estuda para concursos públicos e aproveita os feriadões como o da semana passada para viajar, se divertir, desacansar, farrear, churrasquerar e outros tantos "ar" tão agradáveis que são vedados para quem se propõe a estudar sério para concursos públicos, mesmo porque o tempo passa, rápido e inexoravelmente, e tempo perdido e maior demora para passar em concursos públicos.

Recebemos vários emails de concurseiros que se sentiram alfinetados por diferentes motivos:

- Porque acharam que eu estava me me dirigindo a quem resolve tirar alguns dias de descanso para repor as energias;

- Porque acharam que eu condenava quem se deixava levar pela sedução dos prazeres nada concursídicos do feriadão;

- Porque acharam que eu puxava a orelha de quem leva um pouco mais de tempo que a média para passar em concursos públicos;

- Porque acharam que eu fui franco demais, que deveria ser mais diplomático.

Pois bem, analisemos um pouco do porque desse artigo ter levantado tanta poeira.

Já repeti em outros artigos publicados aqui o que a sabedoria popular prega a séculos, de que é muito mais fácil enganar aos outros que a nós mesmos. E, convenhamos, se alguém quiser enganar aos outros de que estudam sério para concursos públicos sem realmente fazer isso, com um pouco de olhar sério e atitude teatral podem fazer isso facilmente. Os mais talentosos nessa "arte" enganam aos pais, parentes, irmão, amigos, colegas, professores de cursinho, até ao Papa. Agora, só não conseguem enganar a si mesmos, pois no fundo sabem que são uma fraude, uma enganação, tão verdadeiros quanto céduas de R$25. E uma característica interessante de quem faz isso é a aversão de ser confrontado com o fato, o qual nega peremptoriamente praticar.

Só que também temos de levar em consideração a famosa "paranóia de concurseiro". Você não sabe o que é isso? Vejamos.

"Paranóia é um termo utilizado por especialistas em saúde metal para descrever desconfiança ou suspeita altamente exagerada ou injustificada."

Já a "paranóia concurseira" é a desconfiança ou suspeita altamente exagarada ou mesmo injustificada de que o concurseiros não está estudando como e o quanto devia, de que está está estudando de forma séria suficiente para garantir a vitória na guerra dos concursos públicos.

Ou seja, é fato que parte dos concurseiros que se sentiram incomodados com esse artigo estão de alguma forma e em alguma proporção enganando aos outros e o incômodo tem origem na confrontação do que leram e o que praticam, algo que deixou claro o erro que cometem. A outra parte são de concurseiros sérios, tão sério que chegam a ser paranóicos.

RESUMO DA ÓPERA - Outra máxima popular muito famosa, a "Cada cabeça, uma sentença" cabe como uma luva no assunto tratado nesse artigo, ou seja, um mesmo artigo que incomodou vários concurseiros fez isso por motivos diferentes, para alguns foi a confrontação com a fábula que criaram para enganar outros e que no fundo os incomoda ... para outros atiçou uma paranóia que não é muito saudável. Se você sentiu-se incomodado pelo primeiro motivo fica a pergunta, vale a pena manter uma ilusão que uma hora ou outra se desfará com graves consequência? Se você sentiu-se incomodado pelo segundo motivo, trate dessa paranóia, urgentemente.

CHARLES DIAS é o Concurseiro Solitário.

IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um(a) revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.

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Respondendo à dúvida de uma concurseira


Por esses dias recebi uma dúvida bem interessante, via Twitter, e é ela que hoje respondo:

Paula, depois de adquiria certo conhecimento de Direito Administrativo e Constitucional você acha válido estudar só por questões? Acho que não aguento estudar novamente toda a teoria e pensei em ‘evoluir’ fazendo questões e ir fundamentando-as”. (@geovannamel)

Querida leitora, quando se trata de estudar para Concursos Públicos é imprescindível que mantenhamos em nossa mente o binômio: revisão e exercícios. A sensação de se terminar o edital é fantástica (e de se estudar toda a teoria de determinada disciplina), contudo, deve nos impelir a aumentar nossa confiança nos estudos e manutenção de ritmo, nunca o contrário.

Dito isso, não aconselharia, de pronto, que passasse a estudar tão somente por meio de exercícios, mantendo o ritmo de estudos de teoria, doutrina e legislação seca, mesmo que está se reduza a leitura de pontos mais polêmicos e revisão. Muita revisão.

Isso porque a reapreciação de matéria já analisada, com periodicidade e idêntica disciplina e concentração, aumenta os níveis de aprendizado e estimula a criticidade quanto aos mesmos pontos. Em outras palavras, você pode, a partir do estudo contínuo, com revisão e exercícios, buscar o posicionamento de outros doutrinadores e fontes, e aprofundar seu aprendizado.

Lembro, sob este ângulo, que há muitos Concursos Públicos e várias Bancas Examinadores que exigem dos candidatos um preparo mais aprofundado, sobretudo no que diz respeito a avaliações orais ou de peças processuais. Além do mais, as disciplinas de Direito Constitucional e Direito Administrativo, em geral, são bastante exigidas nos variados graus de certames, e devem ser estudadas com muita cautela.

RESUMO DA ÓPERA - Por isso, caríssima leitora, não obstante a felicitar por estar cada vez mais se aprofundando, continue firme nas revisões periódicas da teoria e eventuais releituras (com novos resumos, fichamentos, fluxogramas, entre outros) e faça, sim, muitos exercícios, pois é exatamente essa continuidade que te dará a devida evolução no aprendizado e nas aprovações que virão. E parabéns! Continue firme, pois está no caminho mais do que certo!

ANA PAULA DE OLIVEIRA MAZONI é concurseira por vocação.

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ENTRE BRITADEIRAS E FERRAMENTAS

Durma-se com um barulho desses”. Melhor, estude-se com um barulho desses!

Começo de mês e uma reforma se instalou no condomínio onde moro. Os pedreiros terão de verificar toda a parte hidráulica dos quintais do térreo, impermeabilizar e fazer as reformas necessárias. Para tanto, todo o piso deverá ser arrancado. Todo. E são quatro os apartamentos do térreo que passarão pela mesma obra. E com isso o delicado som da quebradeira, da britadeira e da pancadaria, que dilacera as pedras, se espalha por todo o quarteirão! E lá se pode ir uma manhã de estudo tranquila…

O grande problema da dispersão para se concentrar nos estudos advém de fatores preponderantemente externos, já sabemos disso. É o telefone que toca, a campainha, os ruídos da televisão da sala, parece que tudo conspira para que não haja concentração do concurseiro. Um barulho que toma a casa toda é, de fato, um problema significativo. Como evitá-lo, e ainda assim conseguir bom desempenho nos estudos?

Basicamente proponho três soluções:

1. Protetor auricular. É um dos meios dispersantes de ruído mais conhecidos e, também, mais apreciados para quem – alega-se – quer evitar barulho. O problema, contrariamente a isso, é que ele não evita o barulho, e sim o atenua. Ele é usado não para eliminar o som de um tiro, por exemplo, mas para abafá-lo, e não tem o poder de fazer a pessoa ficar imune ao som de uma britadeira.

2. Ouvir música. A vantagem é estudar com mais prazer, dedicação, e com isso minimiza-se a interferência de barulho fora do ambiente. Seja através de fones de ouvido, seja por meio de aparelho de som, a música pode ajudar na concentração, conquanto bem escolhida. A desvantagem é se ela tiver letra, especialmente em português, que dificulte a assimilação das informações que estão sendo lidas no material de estudo, e pode dispersar se fizer a pessoa se “desligar” de seus afazeres.

3. Deslocar-se para outro lugar mais tranquilo. Uma biblioteca, um parque sem muita movimentação, o cômodo na casa de um parente: todos esses podem ser ambientes com acolhida significativa para o concurseiro. A desvantagem é justamente o tempo que se perde para efetuar o deslocamento, que poderia ser usado para um estudo mais aprofundado.

Outras soluções podem ser igualmente propostas, adotadas e divulgadas, naturalmente, pois a criatividade de um concurseiro não tem limites, quando seu propósito é firme em agir rumo à investidura. Particularmente, sugiro a audição de música, já comprovada como eficaz para evitar a dispersão durante os estudos, desde que feita em volume e ritmo adequados.

Em verdade, nenhum ambiente de estudo é imune a ruídos – ainda mais de britadeiras e instrumentos que quebram pedras –, mas cabe ao concurseiro sério e prudente escolher os meios adequados para que seu estudo e rendimento não sejam seriamente comprometidos, afetados, e lhe causem obstáculo para sua aprovação.

RESUMO DA ÓPERA - Ao enfrentar ambientes com acústica desfavorável à concentração, procure adotar um meio para estudar, mesmo que em meio a dificuldades de se adaptar.

CLEBER OLYMPIO, concurseiro que estuda, mesmo que tenha de se adaptar a sons de reformas.

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Sobre o concurso da Dataprev

Concurseiros, para mim, esse seria apenas mais um concurso que cruzaria a minha vida e a de milhares de concurseiros. Ledo engano. Há um monte de peculiaridades acontecendo com ele.

Primeiro que parece que pouca gente leu com atenção o edital. Claro que havia uma frase pequenininha, dizendo que aquela oferta toda de vagas não são vagas, mas limite para formação de cadastro de reservas. E aí, todo mundo se enrolou, achando que há uma fartura enorrrrme de vagas. Alguns jornais especializados em concursos, inclusive, cometeram tal engano. Não à toa anunciaram “Concurso da Dataprev: 2 mil vagas”!

Outra filigrana desse concurso é ter, paralelamente, 2 outros certames anteriores em fase de convocação dos demais aprovados. http://www.quadrix.org.br/resources/1/concursos/dataprev2011/Nota_de_esclarecimento_da_Dataprev.pdf É uma situação bastante singular, pois é raro ver isso acontecer.

O concurso está sendo organizado pelo Instituto Quadrix que vem crescendo no universo das seleções públicas. Se antes vinha realizando processos seletivos de pequeno porte, agora terá a oportunidade de mostrar seu valor em uma de grande porte. Diz-se isso porque o concurso oferece vagas para um sem-número de carreiras e ainda está com um longo período de inscrição. O último dia de inscrição será dia 06/06/2011. É uma boa oportunidade.

Para quem tem formação na área fim, ou seja, de Informática, Tecnologia da Informação (TI), Ciência da Computação etc. há opções para todos os gostos. Afinal, noto que o pessoal dessa área trabalha geralmente com o que gosta e torce o nariz para funções com que não tenham vocação. Bem, nesse concurso o problema está resolvido, pois há muitas áreas para escolher, assim como opções de regiões para trabalho.

Mais um aspecto importante que se deve ter atenção é que o edital tem sofrido muitas alterações. Seja para modificar prerrequisitos para o exercício dos cargos, seja para inserir mais uma região em que se formará cadastro de reservas ou para alterar o conteúdo programático. Enfim, mais uma vez, ressaltamos a importância de conhecer a fundo as regras do jogo. Leia o edital e fique atento(a) aos editais alteradores do certame de abertura.

Dica de ouro: A prova está chegando. Será dia 19/06/2011. Caso você seja concurseiro(a) veterano, agora é momento de fazer revisões, resolver provas anteriores, fazer simulados. Caso esse seja seu concurso inaugural, vale a pena usar essa seleção para colocar os motores para aquecer. Estude o que puder e vá prestar a prova sem grandes expectativas.

RESUMO DA ÓPERA – conheço diversas pessoas que prestarão esse concurso. Acho que é um excelente trabalho e uma boa oportunidade. Vale a pena se preparar!

RAQUEL MONTEIRO é uma legítima concurseira carioca.

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A vida passa mesmo, então estude!

E o tempo passa, inexorável e cruelmente. O amanhã é vira ontem rapidinho. Já estamos na metade do ano e daqui a pouco começam os comerciais de TV com apelo natalino. Quem curte carnaval já planejou a viagem do carnaval 2012 e comprou seus abadás há muito tempo. O tempo passa ... rápido ... principalmente para concurseiros.

Estamos numa sexta-feira de feriadão, muita gente emendando e viajando ... algo que deixa muitos concurseiros deprimidos porque não podem fazer o mesmo. São nesses dias que, inevitavelmente, vem à cabeça aquele tétrico pensamento de que "Todo mundo aproveitando e eu aqui vendo a vida passar sem poder fazer nada". Daí pergunto, você está aproveitando bem seu tempo livre para estudar?

Como disse o poeta Fernando Pessoa em uma dessas obras primas:

"Depois pensemos, crianças adultas, que a vida
Passa e não fica, nada deixa e nunca regressa,
Vai para um mar muito longe, para o pé do Fado,
Mais longe que os deuses."

O tempo passa, inexorável e cruelmente ... e o que você faz diante disso, concurseiro? Pergunta dura que você tem de se fazer constantemente e, principalmente, responder com honestidade.

Nesse quesito temos três tipos de concurseiros. Vejamos.

Concurseiros que enganam aos outros - Tipo mais comum de concurseiro, que não aproveita bem seu tempo de estudo, muito pelo contrário, mas faz de tudo para passar uma imagem totalmente diferente, de que aproveita ao máximo cada minuto e que, no fundo, é um grande injustiçado pelo destino e pelas bancas organizadoras de concursos públicos. Depois que não dá mais para inventar desculpas, esse tipo de concurseiro desiste de lutar com alguma justificativa muito furada do tipo "descobri que não é para mim".;

Concurseiros que que enganam a si mesmos - Tipo também muito comum de concurseiro, porém muito pior que o tipo anterior, pois enganam a si mesmos. Notem que difícil não é enganar aos outros, mas a nós próprios. Enquanto o tipo anterior sabe que não aproveita bem o tempo de estudo e, pelo menos, tem o mérito de saber que está errando, esse tipo acredita piamente que aproveita, sim, muito bem seu tempo de estudo quando isso não é verdade e erra sem saber que está errando, sabotando a si mesmo. Esse tipo de concurseiro está fadado a passar longos anos colhendo apenas resultados medíocres no monte de concursos públicos que presta;

Concurseiros que fazem por merecer - Esses são os concurseiros sério que não precisam enganar a ninguém, seja aos outros ou a sim mesmos, de que aproveitam ao máximo o tempo disponível para estudo porque efetivamente fazem isso. São os que depois de tempo e esforço suficiente colhem as boas classificações nomeações e posses em cargos públicos.

O pior de tudo é que tudo isso não é novidade para ninguém. Mesmo quem engana a si mesmo sabe que o problema existe, mas prefere fechar os olhos, achar que é algo que somente vitimiza outros concurseiros..

RESUMO DA ÓPERA - O tempo passa, isso é fato, então cabe a você ser um concurseiro sério e aproveitá-lo muito, mas muito bem para que não descobra tarde demais que o deixou passar sem fazer por merecer vencer na guerra dos concursos públicos. Então ao invés de ficar choramingando que todo mundo está vivendo, aproveitando o feriadão e só você está vendo a vida passar pela janela, vá estudar que você ganha mais, muito mais, garanto.

CHARLES DIAS é o Concurseiro Solitário.

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RESENHA - "Manual do Direito Tributário" de Eduardo Sabbag

Para os concurseiros que se preparam para concursos FISCAIS e precisam estudar com profundidade a matéria de Direito Tributário, preparamos a resenha da novíssima edição daquele que é considerado um dos melhores títulos da matéria por muitos ex-concureiros que já foram empossados como Auditores Fiscais da Receita Federal, Fiscais do ISS e por aí vai.


Editora: Saraiva
Autor: Eduardo Sabbag
Edição: 3ª Edição
Números de páginas: 1.129
ISBN: 9788502108127

O Direito Tributário brasileiro passa por constantes alterações jurisprudenciais, sendo indispensável atualizar-se para não cometer o engano de estudar algo não mais vigente. Aconteceu comigo no final do ano de 2009. Não nessa disciplina, mas em Auditoria. Na época, me preparava para o concurso do DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral) para o cargo de Especialista em Recursos Minerais – Auditoria Externa. Só me dei conta que a legislação havia sido alterada por um Resolução do CFC dias antes da prova. A mudança foi pontual em conceitos, mas sofri um imenso abalo psicológico.

Voltando à analise da obra do Eduardo Sabbag, fiquei impressionado com a capacidade de explanação do autor. Ele é advogado, doutorando em D. Tributário na PUCSP, mestre em D.Público e Evolução Social pela UNESA/RJ, além de professor de D. Tributário e Redação Forense na rede de ensino preparatória para concursos LFG.

Por ser a 3ª edição do livro, diga-se de passagem, muito bem atualizada, o obra melhorou na diagramação, divisão de temas e subtemas, assim como na cor da fonte. O livro utiliza-se de artifícios de edição, como negrito, itálico, quadros explicativos, setas, combinando com cores para facilitar a leitura e dar um maior grau de importância a conceitos ou termos mais importantes. Em minha opinião, isso facilita muito, já que costumo estudar grifando, sublinhando, enfim, gastando várias canetas de marca-textos.

Mas o pico da obra está nos 2.230 itens de concursos públicos, de mais de 80 bancas organizadoras. Eles são encontrados no decorrer da leitura do texto, em um quadro anexo ao texto principal. Brilhante! O autor informa a banca, o cargo, o ano, além do enunciado da questão, ajudando a fixar o conteúdo de uma maneira bem interativa.

No tocante ao conteúdo, a obra está completa. Pode ser utilizada tanto por iniciantes, tanto como material para aprofundar os conhecimentos já adquiridos outrora. Pelos quadros explicativos, também vale para uma boa revisão rápida. O autor inicia explanando a relação do D. Tributário com os outros ramos do Direito. Continua dando uma vasta explicação nos princípios constitucionais. Esclarece-nos os tributos em espécie, dividindo em capítulos. Vale ressaltar o capítulo sobre Contribuições, onde autor aborda todas as contribuições, de forma sistemática e funcional. Ao abordar os temas Responsabilidade, Crédito (suspensão, exclusão e extinção) e Garantias, o autor abrange a visão jurisprudencial de forma esplêndida, fazendo costumeiros comparativos ajudando a entender de maneira bem agradável.

Por fim, os famosos – e temidos - Impostos (federais, estaduais e municipais). O autor em nada fica devendo. Aborda todos os tópicos possíveis. Para concursos públicos, não encontrei uma obra de mais fácil absorção. Ele ensina o que é preciso saber para gabaritar um prova bem elaborada.

Senti falta de exercícios. Na minha concepção, não há melhor forma de aprender e fixar o conteúdo que fazendo exercícios, principalmente quando chega o cansaço da leitura. Fazer exercícios é uma forma mais relaxada de estudar. Entenda: não estou menosprezando-os. Pelo contrário. Apenas acho ser uma maneira mais leve que a leitura. É um jeito complementar de estudo. Tiro como a prova dos nove: se estou bem na matéria, não tem porque não gabaritar os exercícios. Verifico meu rendimento e só depois de julgá-lo ‘perfeito’, passo adiante. Enfim, é minha fórmula – não mais secreta – de aprovação.

Segundo a orientação do autor, da qual pactuo, a obra é direcionada a estudantes concurseiros das Áreas fiscais e jurídicas. Porém, bem recepcionada nas salas de aula de graduação e pós-graduação.

RESUMO DA ÓPERA - O livro seguirá em minha cabeceira, assim como tantos outros em busca do sonho da aprovação na Área Fiscal. O autor, devido à experiência do ‘Magistério Concurseiro’, cumpre com excelência a missão do livro. Ressalto a importância que dou aos exercícios, devendo o estudante procurar em outras obras material complementar.

ANGELO MENEZES MARTINS é servidor público federal e concurseiro.

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ESPECIAL - A RESSACA QUE VEM DEPOIS DE UMA PROVA DE CONCURSO PÚBLICO

Excepcionalmente publico hoje esse artigo especialmente para uma amiga concurseira que fará uma prova de concurso público muito importante nesse final de semana, mas os conselhos valem para qualquer concurseiro que estuda sério.

Uma das possíveis definições de ressaca é a seguinte:

A ressaca é o mal estar que surge no dia seguinte à ingestão exagerada de álcool. O excesso de álcool no organismo produz uma inflamação no aparelho digestivo, provocando dor de cabeça, náuseas, vômitos, que são os sintomas característicos de uma ressaca.”

Tudo bem que concurseiros não enchem a cara de bebidas alcoólicas quando fazem provas de concursos públicos (pelo menos a maioria não o faz), mas o que sentem depois da adrenalina baixar também é uma baita ressaca, que por sua vez pode ser definida da seguinte forma:

A ressaca do concurseiro é o mal estar que surge depois de se fazer uma prova de concursos público devido à dose exagerada de estudo, animação, frustração, ansiedade ou correlatos. O Excesso desses componentes na cabeça do concurseiro produz alterações em seu comportamento, provocando dor de cabeça, náuseas, vômitos, sonolência, depressão, que são os sintomas característicos de uma ressaca concurseira.”

Pois bem, concurseiro sério sobre de ressaca pós-prova, isso é fato pra lá de comprovato. Se não tem ressaca, com quase toda certeza o concurseiro não estudou seriamente. Isso acontece porque somente quem estuda sério sabe que realmente está disputando uma das vagas oferecidas no concurso, por isso provam do inevitável coqueteu de muito estudo, animação, preocupação, ansiedade, frustração e outros tantos ingredientes, alguns desejáveis e outros desejavelmente evitáveis se isso fosse possível. Agora, quem não estudou sério não sofre de ressaca, pois tomam somente daquela fonte de esperança infantil de que passarão na sorte.

Pois bem, se inevitável é essa ressaca, que pelo menos saibamos como contorná-la com algumas medidas bem simples:

Evite pensar no que não deve – Muitos concurseiros dão asas à imaginação nessa fase de ressaca pós prova e com isso acabam pensando em bobagens, imaginando em como estarão ferrados se não passarem, em como será difícil encarar a derrota e por aí vai. Dessa forma, evite pensar no que não deve. Leia, assista à TV, converse com outras pessoas que não são concurseiros, faça de tudo para evitar ao máximo pensar em bobagens.

Nada de sofrer por antecipação – Se tem algo muito comum entre concurseiros sério é sair da prova pensando que foram mal, que erraram mais do que deviam, que não acertaram questões fáceis, que estudaram errado. Antes de tudo, muita calma nesse momento. Tenha sempre em mente que não são pouco os concurseiros que se acharam muito idiotas depois de amargarem o sofrimento por antecipação descobriram que foram muito melhor nas provas que prestaram do que imaginaram inicialmente.

Cuidado com a animação exagerada – Outros concurseiros, de forma diametralmente oposta, sofrem de excesso de confiança e animação, confiando que foram muito bem nas provas que prestaram, que sua posse já está garantida. Bem, não é preciso argumentar que essa prática é tanto ou até mais prejudicial para o concurseiro que a anterior.

Descanse – Fazer prova é algo que exaure o concurseiro, que em algumas poucas horas tem de lembrar uma quantidade enorme de matérias, raciocinar intensamente para poder responde às perguntas apresentadas pela banca. Esse cansaço é um dos maiores componentes da ressaca concurseira, que por não ser respeitado e contrabalanceado com uma boa dose de tão merecido descanso acaba por tornar a esperiência da ressaca ainda pior do que naturalmente é. Dessa forma, descanse, durma, vá passear no parque, você merece e precisa disso.

RESUMO DA ÓPERA – A ressaca concurseira existe, é danosa e por isso mesmo não devemos tentar deixá-la de lado, ignorando-a. Devemos, isso sim, fazer de tudo para toná-la o mais fraca possível, para que dure pouco e nos deixe nos concentrarmos no que realmente importa.

CHARLES DIAS é o Concurseiro Solitário.

IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um(a) revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.

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RESENHA - “DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR – Justiça Militar Federal e Estadual” de Célio Lobão

Para os concurseiros que se preparam para concursos militares de alto nível, preparamos uma nova resenha de um livro muito interessante e indispensável no estudo para alguns cargos.
ISBN: 9788530933029
Autor: Célio Lobão
Editora: Forense
Formato: 16 X 23
Edição: 2ª – 2011
Número de páginas: 672


Para o candidato a concursos que cobram disciplinas da área militar, como os de assessoria jurídica militar, Advocacia-Geral da União e Defensoria Pública da União, sem deixar de mencionar os da própria Justiça Militar, encontrar algo das disciplinas castrenses é extenuante, pouco convidativo e geralmente de preço nada acessível. Apelar para apostilas nem deve ser cogitado pelo candidato sério, como numerosas vezes fazemos questão de enfatizar. Daí o melhor é pesquisar e, como nosso propósito é auxiliar os colegas concurseiros, trazemos a obra-referência da área processual penal militar, escrita por Célio Lobão e publicada agora pela editora Forense.

Nessa segunda e novíssima edição, Célio Lobão dá ênfase ao que dificilmente se encontra disponível para consulta, e que é cobrado especialmente em processos seletivos de Polícias Militares: a tão esquecida Justiça Militar dos Estados. A falta de regras uniformes para os tribunais castrenses estaduais contribui para que seja ainda mais difícil obter material de estudo para concursos na área; com isso, o candidato se vê limitado a ler a legislação seca, e com isso perde base doutrinária e outros subsídios para ter bom desempenho nos certames. Mesmo o candidato a “concursos federais”, como o de ingresso na assessoria jurídica das Forças Armadas como oficial, precisa dessa base teórica, uma vez que dele será cobrado conhecimento para poder auxiliar sua cadeia de Comando.

O autor, consagrado na literatura castrense desde a publicação de seu livro “Crimes Militares” em 1968, passando pelo bem conhecido “Direito Penal Militar”, tem experiência a compartilhar na área. Foi Juiz-Auditor Corregedor da Justiça Militar da União, e atualmente encontra-se aposentado. Com esse aprendizado de carreira, pautado em decisões de Tribunais Superiores, o autor ensina sobre o funcionamento da Justiça Militar da União e dos Estados, para atender às finalidades processuais penais de seu âmbito jurisdicional.

O desenvolvimento da obra passa por uma esquematização do Direito Processual Penal Militar, traçando um panorama com base no roteiro apresentado pelo próprio Código de Processo Penal Militar (CPPM) e pela legislação correlata, como a Lei de Organização Judiciária Militar da União (LOJMU), sem se esquecer, naturalmente, da nossa Lei Maior. Alguns tópicos, inclusive, procuram comentar artigos do CPPM que merecem atenção do leitor, no que diz respeito a supostos conflitos com a Constituição da República. A ênfase na Justiça Militar Estadual é sentida em todos os capítulos, especialmente nas situações que tratam de apuração de crime militar, da competência para seu julgamento, e da definição organizacional e procedimental das Justiças Militares dos Estados que possuem o Tribunal de Justiça Militar como segunda instância para as auditorias locais, como é o caso de São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. É evidente a preocupação do autor com o fato de que a Justiça Militar Estadual não possui, a exemplo da Justiça Militar da União, uma estrutura mais consolidada pelo legislador, faltando adaptação do CPPM e legislação correlata para que essa finalidade seja atingida em sua plenitude.

O livro “Direito Processual Penal Militar”, além de trazer uma análise aprofundada e detalhada do Código de Processo Penal castrense, e de elucidar as significativas diferenças para com o seu diploma-primo da Justiça Comum, conduz o leitor a um estilo primoroso de escrita. Célio Lobão é direto, trata os assuntos sem rodeios e faz comentários bem pertinentes acerca dos temas tratados, colocando muito de sua experiência no Direito Militar.

As autênticas aulas, conferidas pelo mestre Célio Lobão, farão toda a diferença perante diversas bancas examinadoras. Destacam-se os das Forças Armadas para a área jurídica, os Cursos de Formação de Oficiais de Polícias Militares em muitos Estados, e para a Advocacia-Geral da União, Defensoria Pública da União e, evidentemente, tribunais dessa justiça especializada, como o Superior Tribunal Militar e os Tribunais de Justiça Militares dos Estados. E não só para cargos de nível superior, senão também para os que exigem ensino médio, como os de escrevente técnico judiciário para a estrutura da Justiça Militar. Facilmente se constatam essas afirmativas como verdadeiras pelo exame da bibliografia indicada pelas organizações de exame, nas quais essa obra está sempre presente, com o destaque merecido.

RESUMO DA ÓPERA - É prazeroso, gratificante, poder ter acesso a uma obra-referência na área de concursos militares. Célio Lobão cumpre bem sua proposta de elucidar os meandros da justiça adjetiva castrense, e essa obra deve ser examinada por quem deseja conhecer uma disciplina que raramente faz parte da grade acadêmica nas universidades, além de aplicar esse aprendizado em processos seletivos.

CLEBER OLYMPIO, concurseiro que estuda Processo Penal Militar, pois tem metas bem definidas na área.

IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um(a) revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.

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HEROÍSMO E PAZ

Sabe que por esses dias ando descobrindo como ter paz de espírito e como sentir aquela tranquilidade no coração que há muito tempo buscava. Não, ainda não fui aprovada e ainda estou lutando para criar meu espaço, com dignidade e respeito. Mas acho que aprendi a canalizar toda minha tensão e angústia por ainda não ter sido aprovada na situação correta.

Estudar, estudar e estudar.

Heroísmo e radicalidade.

Certa vez li que um concurseiro desesperado com seus problemas pessoais encontrava alento nos livros que, cotidianamente, lia e se “esquecia” dos problemas para se focar em sua preparação. E ele conseguiu.

Não acho que seja absolutamente verdade que “esqueçamos” nossos problemas ao estuda, mas a experiência dele certamente nos ensina muito.

Eles continuam lá. Ora nos atormentando, ora nos motivando.

Mas estão lá.

Contudo, imagino que seja possível desfocar nosso pensamento e empenho em tais complicações rotineiras e estabelecer um foco tão centrado de estudo que toda nossa concentração gire em torno de nossa atividade atual: que é estudar.

Muitas pessoas procuram concentrar-se no estudo, mas se esquecem de deixar para trás o que se passa em nossos pensamentos. E se não somos seres sobrenaturais e não conseguimos olvidar aquilo que existe em nós, devemos, ao menos, procurar separar as duas atividades e sermos mais práticos.

Como assim mais práticos?

Sabe que sempre admirei os homens por serem práticos e objetivos e com isso não quero parecer machista.

Mas é a mais absoluta verdade. Por essência os homens são mais objetivos, centrados e práticos. E, também por essência, as mulheres são subjetivas, pouco práticas e sentimentais.

Isso é bom, no final das contas. Afinal o que nos distingue é exatamente o que nos une, mas devemos procurar, enquanto concurseiros, alcançar um bom grau de praticidade em nossos intentos, ora estimulando essa qualidade em nós, ora aumentando nossa praticidade para mais objetivos alcançados.

Canalizar nossa energia e preocupação na atividade que desempenhamos para fazê-la bem, e com isso atingir um grau de concentração superior e mais fecundo ao aprendizado. Assim descobri como me manter em paz.

As pessoas esperam muito para se sentir em paz. Esperam a resolução dos problemas, a Humanidade perfeita, a sociedade livre de atrocidades, o próprio interior satisfeito. Em um universo perfeito isso seria possível. Não na vida real.

A doce vida real exige de nós um desprendimento às coisas do mundo e, exatamente por isso, nossa rendição a ideais que podem nos acompanhar em momentos de crise. O sonho da aprovação deve nos impelir ao trabalho árduo e não à paralisação de nossos membros e de nosso aprendizado.

Embora tenha descoberto essa doce verdade não pensem vocês que tem sido fácil vivê-la. É um trabalho diário de concentração ao que realmente importa, driblando os momentos de crise emocional para focar no estudo, com dedicação e liberdade.

Sim, liberdade. Porque é pelo sonho que vamos. Com maturidade e disciplina. Não espere a resolução de seus problemas pessoais para se dedicar de corpo e alma aos estudos. Estude. Se concentre como puder. Encontre técnicas de estudo que favoreçam suas aptidões pessoais de aprendizagem, mas estude ainda que esteja triste, desacreditado ou chorando. Estude mesmo que não esteja bem consigo mesmo. Estude ainda que duvide que haja luz no fim do túnel. Pois há.

RESUMO DA ÓPERA - Heroísmo é exatamente isso. Fazer o certo mesmo quando não há ninguém olhando.

ANA PAULA DE OLIVEIRA MAZONI é concurseira por vocação.

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CONCURSOBRÁS?

Em vinte e sete de maio próximo passado a edição digital da revista VEJA noticiou o interesse da Universidade de Brasília (UnB) em transformar o Centro de Seleção e Promoção de Eventos, o tão famoso – e temido – CESPE, em uma espécie de “Concursobrás”, empresa pública com finalidade de promover processos de seleção, exames como o do Ensino Médio (ENEM) e certificações. A entidade passaria a se chamar “Centro Brasileiro de Seleção e Promoção de Eventos” e, conforme o interesse divulgado pela UnB, que houvesse a dispensa de licitação para a realização das atividades dessa estatal, inclusive com a realização de consórcios públicos (*).

Pergunta que não quer calar: há necessidade de criar uma “Concursobrás”, de se estatizar os processos seletivos a órgãos públicos? Antes de dar nosso parecer, vamos refletir sobre o assunto.

O processo seletivo de escolha de profissionais para ocupar cargos públicos, quando não realizada pelo próprio órgão, é, em sua maioria, ligado a empresas organizadoras de natureza privada ou paraestatal, que observam critérios rígidos de seleção e a necessária licitação. Embora haja erros pontuais, lapsos na elaboração de cadernos de prova, algumas falhas na coordenação e organização, os exames são realizados, e atingem suas finalidades.

É comprovado, ainda, que a concorrência entre empresas produz algo melhor em matéria de padrão de prova. Continuamente são feitos estudos visando ao aperfeiçoamento dos processos de seleção, de modo que haja rigorosa observância dos critérios dispostos em edital, equilíbrio nas questões que versam sobre o conteúdo programático e justiça na avaliação dos candidatos. Outros aspectos são relevados, como a atribuição de pontos, de modo a evitar com que uns sejam beneficiados pelos erros de outros, ou por um critério falho de correção de prova. Mesmo entre provas com o padrão tradicional de perguntas – enunciado mais cinco alternativas, das quais apenas uma é a correta ou incorreta – há como se fazer um bom trabalho, conquanto haja lisura no procedimento. Detalhe que chama atenção é o interesse expresso pela UnB, se houver a criação da estatal, que vai justamente contra o princípio da livre concorrência: a dispensa de licitação para as finalidades perseguidas pela empresa pública.

A despeito da reconhecida qualidade dos processos seletivos organizados pela CESPE, banca examinadora de concursos importantes pelo País, entendemos ser desnecessária a criação de uma “estatal dos concursos”. Além da contrariedade ao princípio constitucional da livre concorrência – posto haver a possível dispensa de licitação para a realização de certames pela nova estatal –, os exames, tal como realizados, cumprem com suas finalidades e cobram do candidato, cada qual com sua forma peculiar, o conteúdo necessário para que este venha a conquistar sua vaga. É até boa essa forma diversificada de seleção, até mesmo para que os candidatos não se amoldem ao “padrão CESPE”, ou ao “padrão FCC”, dentre outros que venham a ser cobrados.

O principal problema não é a centralização – pretendida por essa estatal – da realização de processos seletivos, e sim a necessária fiscalização para o controle de fraudes e outros crimes que, infelizmente, estão presentes com frequência no noticiário. Vale lembrar que a mesma banca interessada na criação da “Concursobrás” teve seu contrato rescindido em 2010 pela Ordem dos Advogados do Brasil, para que esta entidade realizasse o seu Exame Unificado. Isso se deu por suspeita de fraude, conforme denúncias de que um candidato teria tido acesso às provas antes de sua aplicação, em 28 de fevereiro daquele ano (**).

Tudo isso indica que não há processo seletivo infalível, tampouco que venha a ser adotado como o padrão, livre de ampla concorrência entre outros institutos que, sim, merecem seu espaço na escolha de futuros servidores públicos. Esperamos que essa sugestão seja melhor avaliada e arquivada, para o bem dos nossos certames.

RESUMO DA ÓPERA - O foco do investimento na área de concursos públicos deve ser a preservação da lisura e a constante fiscalização, para evitar condutas irregulares de integrantes de organizadoras e de candidatos mal intencionados. Criar uma “estatal dos concursos” é desnecessário, pois é importante que se preserve a ampla concorrência e presença de uma diversidade de bancas examinadoras, competentes para avaliar e conferir bons resultados ao processo seletivo de servidores públicos.

Referências:

* UnB prepara aval para criação da ‘Concursobrás’. Revista Veja (edição digital). Disponível em: http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/unb-prepara-aval-para-criacao-da-concursobras. Acesso em: 04 jun. 2011.

** Exame da Ordem dos Advogados passará a ser aplicado pela FGV. G1. Disponível em: http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2010/08/exame-da-ordem-dos-advogados-passara-ser-aplicado-pela-fgv.html . Acesso em: 04 jun. 2011.

CLEBER OLYMPIO, concurseiro que não deseja se prender a um tipo estatal de prova, enquanto candidato a concursos públicos.

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Raquel Monteiro entrevista Armando Mercadante


Olá, concurseiros! Hoje eu tenho o prazer de entrevistar Armando Mercadante, procurador do estado, professor de cursos preparatórios para concursos e autor de livros. Tive o prazer, no ano passado, de fazer um curso de jurisprudência sobre Direito Administrativo com este competente professor. Agora, ele nos brinda com uma bela entrevista, atendendo aos pedidos dos leitores que estão na preparação para concursos da área em questão.

Nosso entrevistado, por sua vez, respondeu muito gentilmente às minhas perguntas de forma muito completa. Por meio dessa entrevista, pude ver como ele foi lutador, desmistifiquei mais uma vez os concursos de procurador do estado. Afinal, existem mitos disseminados pelos concurseiros que parecem até verdades absolutas, de tanto que são repetidos por aí. Enfim, leia a entrevista abaixo e conheça um pouco a voz da experiência.

Professor Armando, conte-nos um pouco sobre como foi sua preparação até chegar a ser Procurador do Estado de Minas Gerais.

No momento que decidi estudar para concurso, eu exercia a advocacia privada e lecionava em cursos preparatórios para concursos públicos. Não tinha dúvidas que não seria possível conciliar advocacia, sala de aula e preparação para concurso. Apesar de a advocacia, à época, oferecer para mim uma remuneração melhor do que o magistério, exigia muito tempo de dedicação. Por conta disso, optei por continuar lecionando, pois assim conseguiria montar meu horário de estudos. Além de ser mais fácil conciliar os horários dessas atividades, meu magistério era direcionado para concurso público, o que contribuiu muito para a minha aprovação. Minha esposa nesse momento teve um papel fundamental, pois apoiou a minha decisão que implicaria numa redução significativa da nossa renda. Éramos recém-casados e a partir daquele instante teríamos muitas restrições. Mas nossos pensamentos convergiam: era um passo para trás para dar muito mais do que dois para frente!

Quando comecei a me preparar, minha pretensão era prestar concurso para juiz federal. Minha advocacia era direcionada para o direito público, quase que exclusivamente na Justiça Federal. Por conta disso, escolhi o edital de juiz federal da 1ª Região como referência em meus estudos. Ainda não havia previsão de concurso, além de não ter nenhum edital interessante publicado.

Estudei por aproximadamente 6 meses, quando foi publicado edital para juiz de direito do TJ/MG. Nesse período, eu lecionava praticamente todos os dias, inclusive em alguns dias de manhã e também à noite. Nesses dias de turno duplo me sobravam umas 3 horas na parte da tarde para estudar. Nos demais dias, eu estudava de 5 a 6 horas, não mais do que isso, pois percebia que meu rendimento caía muito além dessas jornadas. É muito comum ouvir alunos dizendo que estudam mais de 8 horas por dia. Minha pergunta é: mas nessa enorme jornada, quanto tempo podemos considerar de estudo efetivo, com eficiente aprendizagem? É importante pensar nisso...

Pois bem, resolvi fazer a prova da magistratura mineira. Confesso que minha decisão pela magistratura federal não era definitiva. Não me enquadrava naquele perfil de aluno que diz “meu sonho é ser...”. Sentindo-me preparado, fiz a prova do TJ/MG, porém, por 2 ou 3 pontos (agora não me recordo), não fui classificado para a segunda fase. Mas fiquei feliz! Gostei do meu rendimento na prova (era minha primeira vez).

Após esse concurso, foi publicado edital para procurador do município de Juiz de Fora. Resolvi encarar.... Também não fui para a segunda fase por poucos pontos.

Era um ano com muitos concursos e resolvi encarar vários: procurador da fazenda nacional, procurador geral da república, advogado da União e procurador federal. Não passei na primeira fase de nenhum deles...

Foram sucessivas reprovações, porém, nenhuma derrota, pois cada prova foi importante no meu amadurecimento como candidato. Eu estava determinado a passar e tinha a consciência que as reprovações fariam parte da minha trajetória.

Após essa sequência de provas, acho que a última prova foi a de procurador federal, resolvi que no ano seguinte apenas faria concurso para procurador federal e advogado da União. Optei por focar minha preparação nesses dois cargos, cujos programas eram muito semelhantes. Além disso, praticamente todo ano tinha concurso para essas carreiras. Para o concurseiro isso é ótimo, pois cria um padrão de estudo baseado em determinado programa.

Continuei firme nos meus estudos, com o apoio incondicional de minha esposa Marcelle, que em nenhum momento, mesmo nos mais difíceis, pôs em cheque a nossa decisão.

Saiu o edital para procurador federal e logo após para procurador do estado de Minas Gerais. Quanto ao federal, eu já estava estudando há um ano e craque em provas do CESPE; quanto ao estadual, era a minha oportunidade de permanecer em Juiz de Fora ou pelo menos perto.

Caramba, aí eu estudei igual gente grande. Mas estudei muito!!!! O legal é que eram poucas as novidades na matéria para mim, pois eu já estava bastante preparado.

Ah, detalhe importantíssimo: nesse interregno, resolvemos ter um filho e a minha esposa engravidou. Alguns disseram que não era o momento ideal e etc etc etc, mas a gente queria muito!!! A nossa confiança (minha e da Marcelle) no meu grau de preparação me encorajou a tomar essa decisão.

O final foi feliz, muito feliz!!!! No dia 13/11/07 fui nomeado procurador federal; no dia 05/11/07 fui empossado procurador do Estado de Minas Gerais, cargo que optei e exerço atualmente na minha querida Juiz de Fora; e no dia 09/11/08 nasceu o PEDRO (aqui eu paro para não chorar....rs...).

Quais dificuldades você mais observa que os estudantes devem transpor no estudo da jurisprudência do Direito Administrativo?

O acompanhamento das mudanças de posicionamentos dos tribunais e saber diferenciar decisões isoladas de decisões que refletem a posição do tribunal. Percebi isso na elaboração do meu primeiro livro, “Coleção informativos comentados: Direito Administrativo”, que inclusive recebeu um novo formato para a edição de 2011, agora em fase de finalização. Para a elaboração desses livros não pude me limitar à decisão veiculada no informativo, mas sim adotar a decisão como referência para uma pesquisa mais apurada. Constatei que muitas vezes a decisão informada no informativo não refletia a posição prevalente no STF ou no STJ, mas tratava-se de posição isolada de determinada Turma. Por isso, não basta ler os informativos semanalmente, é preciso ter uma visão mais ampla, o que pode ser alcançado por meio de boas obras disponibilizadas no mercado ou da própria pesquisa junto aos sites dos tribunais.

O que você observa de diferença na maneira de cobrar os julgados dos tribunais superiores entre as principais bancas examinadoras de concursos? Existe diferença de enfoque nos concursos de Tribunais e Analistas e os das carreiras clássicas como magistratura, advocacia pública, defensoria, ministério público e delegado?

Nas provas para as carreiras clássicas, questões envolvendo jurisprudência aparecem em maior quantidade do que nas provas de analistas e de técnicos. A diferença torna-se maior quando comparamos as questões de CESPE e de ESAF com as das demais bancas. Na comparação dessas duas bancas em destaque, eu considero que o CESPE é a campeã na cobrança de jurisprudência. Contudo, apesar de sabermos que há essa diferenciação, é difícil e arriscado para o professor trabalhar apenas as principais jurisprudências para as turmas de analistas e de técnicos, fazendo uma abordagem mais completa nas turmas clássicas. Sinceramente, não há nada que impeça o CESPE, por exemplo, de cobrar a mesma jurisprudência em provas de juiz federal e de analista do INSS! Poder-se-ia argumentar que essa cobrança na prova de analista extrapola o edital? Lógico que não, se o tema estiver indicado no programa. Portanto, sou da política que, independentemente do que cargo que se pretenda, a preparação do candidato deve alcançar um nível de excelência, com ampla abordagem em legislação, doutrina e jurisprudência.

Na sua opinião, qual seria a melhor maneira para um candidato se preparar para a prova discursiva de procurador do estado? Há muita diferença entre os diversos estados da federação?

Eu insisto muito no discurso que não pode haver diferenciação quanto à preparação de conteúdo para provas discursivas. O estudo de atos administrativos deve ser igual tanto para uma prova aberta do CESPE como na da ESAF. O candidato deve estudar objetivando esgotar o tema e ponto final. Não há mistério, mas sim dificuldade. O que varia são as fórmulas de correção e de avaliação da bancas. E quanto a isso é fundamental ler atentamente os editais. Quando fui aprovado para procurador federal eu não havia lido detidamente o edital. Quem me salvou foi um amigo, Ewerton Góis, hoje Advogado da União, que na véspera da prova aberta me ligou dizendo que eu deveria escrever até a última linha da prova do CESPE, sob pena de perder pontos. Veja, são detalhes que fizeram a diferença, principalmente no meu caso, pois fui aprovado por 0,02 pontos. É mole! rs.... Na preparação aberta para provas de procuradores estaduais, como complemento do estudo padrão, a minha dica é acessar o site da Procuradoria pretendida e ler pareceres, súmulas administrativas e artigos de procuradores. Geralmente esses materiais possuem excelentes conteúdos para provas abertas. É importante ter em mente que em provas abertas temos questões com respostas bem objetivas, como, por exemplo, disserte sobre os atributos dos atos administrativos; mas também questões que exigem conhecimento de jurisprudência e, principalmente, da correta aplicação das ações e instrumentos processuais diante de casos concretos.

Para o concurseiro iniciante, qual seria o melhor caminho e, portanto, o menos traumático para estudar Direito Administrativo?

Deixa eu fazer uma defesa do Direito Administrativo....rs...como pode ser traumático estudar uma matéria tão apaixonante...rs... Brincadeiras a parte, eu sei que muitos alunos têm dificuldade nessa disciplina e a primeira orientação que eu passo é bem simples: você deve subir a escada, degrau por degrau. Não adianta no seu primeiro contato com a disciplina comprar uma obra clássica, cujo conteúdo seja muito denso. Não é preciso, pois a pressa é o principal inimigo do concurseiro. Comece pelo básico. Existem diversas obras excelentes direcionadas para concursos no mercado. São bem objetivas e com conteúdo jurisprudencial adequado. Além disso, assista a aulas!!! São raríssimos os casos de aprovação de aluno ilhado. Não se isole! A figura do professor é indispensável, seja na aula presencial, no satelitário, na internet ou em cursos escritos. Você pode ser um concurseiro solitário, mas não estará sozinho rs....

Para encerrar, faço questão de agradecer o Blog do Concurseiro Solitário pelo convite, parabenizar toda a equipe pelo excelente trabalho desempenhado e colocar meu e-mail à disposição dos concurseiros (armandomercadante@yahoo.com.br), bem como convidá-los para me seguir no twitter (@mercadante_jf), por meio do qual eu envio notícias exclusivamente relacionadas com concurso público e com o Direito Administrativo. Diariamente em envio decisões, súmulas e pequenas lições da matéria.

RAQUEL MONTEIRO é uma legítima concurseira carioca.

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"Tarda, mas não falha"

Lembro-me perfeitamente de uma tarde de domingo na capital paulista quando esperava em frente a uma escola pública próxima do cruzamento das famosas e sofisticadas avenidas Brigadeiro Faria Lima e Cidade Jardim pelo início de mais uma prova de concurso público, dessa vez para uma empresa pública estadual paulista, a Dersa.

Prova densa, mas longe de ser das mais estressantes, difíceis e complicadas que prestei. Saí de lá bastante cansado e confiante e enquanto esperava um ônibus que me levasse a uma estação do metrô torcia para que aquela prova resultasse em sucesso ... se possível, rápido.

Depois de algum tempo foi publicado o resultado oficial e a alegria foi grande quando descobri que tinha ficado classificado em 2o lugar para meu cargo. Considerando que o edital prevista três vagas para tal cargo, minha vitória estava garantida. E começou a longa espera pela nomeação, no caso desse cargo contratação, já que se tratava de um cargo celetista e não estatutário.

E o tempo passou, passou, passou ... pigaram algumas contratações e depois mais nada. E o tempo passou, passou, passou ... e fui nomeado e empossado na ANAC ... e o tempo passou, passou, passou ...

Essa semana recebi o email que esperava por tanto tempo, direto da DERSA me convocava para comparecer a sua sede com documentação para que fosse contratado para o cargo que tinha passado no concurso promovido em 2009! Sim, mais de um ano e meio após a realização da prova. E então pude comprovar que, realmente, vale para concursos a velha máxima popular "Tarda, mas não falha".

Como já sou servidor público estatutário federal há quase um ano e gosto de onde estou trabalhando, preferi ficar por aqui mesmo e abri mão da vaga a que tinha direito na DERSA, vaga essa que fará a felicidade de algum outro classificado que, tenho certeza, não tinha esperança alguma de ser convocado para assumir esse cargo.

Isso que aconteceu comigo prova três coisas:

- Não é porque você passou dentro do número de vagas do edital que você começará a trabalhar rapidinho no cargo público que conquistou;

- Não é porque está demorando muito para sair a nomeação/convocação de um concurso em que você passou dentro do número de vagas do edital que está tudo perdido. De vez em quando demora mesmo;

- Não é porque você não passou dentro do número de vagas do edital em algum concurso, apesar de ter sido muito bem classificado, que está tudo perdido. Há, sim, alguma chance de algum dos nomeados/convocados abrir mão de sua vagas e de você herdá-la.

RESUMO DA ÓPERA - Vida de concurseiro não é mesmo fácil, seja antes ou depois de passar em algum concurso público. Por isso mesmo é preciso ter muita paciência, determinação e sangue frio para enfrentar a barra, sempre. Concurseiro que se desesperam fácil sofrem mais e inutilmente, evite cair nessa armadilha que pode ser fatal.

Ahhh, a imagem que ilustra esse artigo é minha convocação pela DERSA como foi publicado na Imprensa Oficial do Estado de São Paulo.

CHARLES DIAS é o Concurseiro Solitário.

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