Cuidado com a falta de planejamento

Uma das piores coisas para quem estuda para concursos públicos é começar a semana sem saber direito o que estudar ao longo dos próximos cinco dias. Isso pode acontecer tanto com quem tem concurso com data marcada, bem como com quem está estudando sem edital na mão. De qualquer forma, isso é culpa da nossa velha conhecida falta de planejamento.

Falamos muito aqui no blog de como o planejamento é essencial para o concurseiro que se dipõe a estudar sério, uma vez que sem esse guia do quê, quando e como iremos estudar, tudo fica muito mais difícil e tempo precioso é perdido simplesmente decidindo o que estudar a cada dia, a cada bloco de estudo, ou mesmo estudando o que não se precisa estudar enquanto o que deveria receber muita atenção é deixado de lado.

Muitos concurseiros acham que para planejar seus estudos é preciso antes dominar uma gama de conhecimentos secretos muito difíceis de conseguir. Estão redondamente errados. Como muitas coisas na vida, é possível também planejar os estudos de forma mais descomplicada, mais grosseira e nem por isso carente de eficiência, como planejar de forma mais sofisticada e com o emprego de técnicas e conhecimentos específicos. Se você náo tem como fazer da segunda forma, que faça então da primeira e estude muito melhor que não planejar nada.

Que matérias preciso estudar com mais urgência? Dessas matérias, quais os tópicos que devo encarar primeiro ou com mais prioridade? Estudarei com que livro de qual autor? Dentre o material de que disponho qual é o mais adequado nesse momento? Estudarei quantas horas por dia dessa matéria? Cedo, a tarde ou a noite? Estudarei somente lendo, lendo e resumindo, lendo e fazendo exercícios ou somente fazendo exercícios? Pois bem, concurseiros, essas são as perguntas básicas para se montar um planejamento de estudos grosseiro, porém eficiente. Responda-as de forma honesta, desenhe um quadro com os dias da semana e os turnos de estudo e, então, disponha das matérias que irá estudar em cada bloco de estudo. Pronto, você já tem um planejamento básico para guiá-lo ao longo da semana, que não somente poderá como deverá ser refinado ao longo dos dias de acordo como você avançará nos estudos.

Resumo da ópera - Não é possível estudar sério para concursos públicos sem ao menos haver um planejamento mínimo do quê, quando e como se vai estudar. Tentar estudar sem planejamento nenhum é jogar tempo e esforço no lixo, abrir as portas para a frustraçao e retrabalho. Portanto, planeje antes de começar a estudar!

Charles Dias é o Concurseiro Solitário.

IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.

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PRÊMIO RECEBIDO


"Ter sido sorteado, pela primeira vez na vida, com uma variedade de títulos de suma importância, para o devido preparo a provas diversificadas, em um Blog voltado a temas inerentes à prestação de concursos públicos, já representou uma satisfatória conquista em termos de propósitos profissionais. Afinal de contas, não é em todos os instantes que se pode adquirir, como uma espécie de presente, e, principalmente, a um só tempo, um vasto número de obras recém-lançadas no mercado e de conteúdo atualizado. Estas me possibilitarão, com certeza, melhor aprendizado no estudo a que me dedico quanto ao que se exige nos diversos editais publicados e, de fato, servirão para lapidar o conhecimento acerca dos fatos que assimilei ao longo de minha trajetória acadêmica. Dessa forma, sugiro a cada leitor virtual que jamais desista de seus ideais, sempre buscando alternativas de alcançar as suas vitórias em tentativas de ser contemplado em outros sorteios com livros de tal calibre. Sucesso a todos!"

Fabrini Boechat (Rio de Janeiro)

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Por que ainda não passei?

Quantas vezes já ouvi essa pergunta? Impossível saber. Acho que é a dúvida que mais assola os concurseiros de todo o nosso País e, até mesmo do mundo. Por que ainda não passei?

Eu mesmo já fiz esta pergunta. Já obtive as mais diversas respostas também; algumas mais sinceras que outras. Mas algo que sem dúvida nenhuma derruba a maioria dos concursos é uma coisinha chamada EGO.

Vejamos o que o nosso bom e velho dicionário diz sobre esta palavra:

sm (lat ego) Psicol Experiência que o indivíduo possui de si mesmo, ou concepção que faz de sua personalidade; em psicanálise, apenas a parte da pessoa em contato direto com a realidade, e cujas funções são a comprovação e a aceitação dessa realidade”.

Mas o que o ego tem a ver com concursos? Tudo. O ego é, como dito ali, uma visão ou o conceito que uma pessoa tem sobre si mesma. Como tudo em nossa vida, muitas vezes o indivíduo detém uma imagem deturpada de si próprio. Para melhor entender a realidade dos concurseiros vamos à três classes de candidatos que se destacam:

1) O falso concurseiro. Este é velho conhecido dos leitores deste Blog. Geralmente, este tipo de candidato tem aquela idéia fixa de que é possível passar em concurso sem estudar. Da mesma forma, é possível também você ganhar sozinho o prêmio acumulado da mega sena sem precisar burlar o sistema. O ego deste concurseiro o cega tanto que ele se acha totalmente capaz de ser aprovado dentro das vagas sem se esforçar. A gente sabe, é claro, o final da história, regra geral. A pessoa “estuda” uma semana antes e faz a prova daquele jeito jogado. Reprovação, friso, em regra.

2) O concurseiro preguiçoso. O ego desta pessoa é um pouco menor, mas atrapalha do mesmo jeito. Este é o tipo de candidato que pega o edital e começa a analisar um certo assunto e o acha fácil, o qual não é preciso estudar. Parecido com o falso concurseiro, mas se difere daquele, porque este pelo menos pega uma apostila ruim para dar uma lida um mês e meio antes da prova. Tem preguiça de estudar mais do que três horas por dia, preguiça de ir até à biblioteca. Assim, geralmente ao estudar em casa não consegue vencer os confortos do lar (tevê, Internet, cama).

3) O concurseiro orgulhoso. Como já disseram várias vezes o pior cego é aquele que não quer ver. Esse se esforça muito mais que o preguiçoso, mas não é suficientemente sincero consigo mesmo. Logo depois da prova sabe que poderia ter estudado mais, poderia ter feito ajustes no planejamento para que aquelas horas que atrasaram pudessem ter sido cumpridas, ao invés de esticar o papo um pouco mais com aquele amigo ou amigo no MSN. Ele sabe exatamente o porquê de não ter ido tão bem, mas é orgulhoso o bastante para admitir o erro.

A pergunta do título geralmente quem faz mais é o terceiro tipo de candidato: aquele que se esforça, mas ao final não é suficientemente sincero para dizer a si mesmo onde ele errou. Tomo como exemplo o meu: sempre resisti fazer exercícios para estudar. Nunca os fazia; me fixava totalmente na doutrina e na lei seca. E toda vez que terminava uma prova batia aquele sentimento de ter faltado algo; e é claro que eu sabia: a resolução de exercícios. Enquanto não me conscientizei de que deveria mudar e melhorar não obtinha melhora em meu rendimento. Foi aí que finalmente venci o meu EGO e mudei. Não me arrependo. Hoje sou viciado em exercícios (risos).

Resumo da ópera - O EGO pode ser o seu maior inimigo na luta para concursos públicos. Não deixe que um orgulho infantil e o medo da mudança te derrotar. Pode ser que aquele sentimento de não evoluir na prova seja simplesmente em virtude do seu EGO exaltado. Que tal aproveitar para refletir e ser sincero consigo mesmo na busca pela sua vitória pessoal? Garanto que você não vai se arrepender.

Jerry Lima, um Concurseiro Profissional

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O preconceito dos falsos concurseiros

Estava me preparando para deixar o meu antigo local de trabalho, recolhendo tudo para finalmente assumir o meu cargo de advogado.

Ocorre que ao fechar o meu MSN, encontro alguém que não via há tempos. Conversando com essa pessoa pude notar um certo preconceito para comigo. Seguiu-se o seguinte diálogo:

Ele: E aí? Quando assume?

Eu: Daqui a alguns dias.

Ele: É...to nessa vida há mais de dois anos já.

Eu: Continue firme! Você alcançará vitória!

Ele: Ah...pra você é fácil né? Já passou, já foi convocado ... agora não tem mais que esperar”.

Pessoal, como isso me atingiu. Quer dizer que só porque passei a ser concursado perdi o direito de continuar sendo concurseiro? Peraí!

Primeiro, essa pessoa acompanhou toda a minha luta. As vezes que ficava totalmente triste de ter que esperar me chamarem.

Segundo, me lembro como se fosse ontem o um ano e um mês que tive que aguardar ser chamado. Pareceu uma eternidade! Mas chegou! E sou grato por isso.

Agora, só porque tomei posse em meu cargo não posso mais incentivar os concurseiros, pois tudo para mim ficou fácil por ter sido convocado?

Amigos concurseiros, nunca façam isso. Nunca tenham este preconceito bobo. Quando ainda aguardava minha convocação eu ficava muito grato quando um concurseiro que já havia assumido um cargo, porém estava lutando por outros concursos melhores, me dava dicas e mais dicas. Isso se chama respeito.

Estou muito feliz com a minha convocação. Muito mesmo. Mas me entristece este tipo de falsos concurseiros que não conseguem ficar felizes pelos outros, por suas vitórias. Alerto-os de que este sentimento somente atrapalha em sua escalada concursídica. Não vale a pena achar que se um colega agora foi aprovado e convocado ele não tem mais o direito de aconselhá-lo. Não caia no erro de achar que após a posse tudo vira mil maravilhas, e o mundo, de cinza e branco passa a ser colorido. Longe disso. As dificuldades agora são outras, mas elas continuam lá, como tudo em sua vida.

Resumo da ópera - Aos que um dia já repreenderam um colega concurseiro que obteve uma vitória em sua vida concursídica, atenção: isto é atitude de falso concurseiro, o qual acha que a vida depois da posse é o paraíso sem problemas e sem obstáculos a serem vencidos. Só para citar alguns novos problemas: primeiro, terei que acordar às 4h15min, pegar o ônibus às 5h10min, de segunda à sexta, sendo que terei somente duas horas por dia para continuar estudando para concursos. Estou reclamando? Não. Só provando que continuo na luta e que não suporto este tipo de preconceito infantil! Bons estudos, amigos!

Jerry Lima, um Concurseiro Profissional

IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.

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O diabo mora nos detalhes


Estou pensando seriamente em lançar uma campanha nacional pela criação de uma lei que garanta constitucionalmente a cada concurseiro no Brasil o direito de receber inteiramente grátis do governo uma lupa (s.f. Lente convergente que amplia os objetos) de 15cm de diâmetro feita com matérial ótimo de primeiríssima qualidade e, pelo menos, poder de ampliação de 10x (amplia o objeto original uma dezena de vezes).

Não, concurseiros, não surtei com tanto estudo, não. Estou falando muito sério. Concluí que uma grande parte dos concurseiros, sérios inclusive, simplesmente não se apegam a detalhes, um pecado capital na guerra dos concursos públicos, algo impensável.

Ilustrarei essa questão com três exemplos muito práticos.

Exemplo 1 - Não há um concurso que eu prestei em que na sala de aula em que fiz prova não houve pelo menos um concurseiro lerdo que não leu com cuidado o edital e não levou a maledeta caneta preta transparente para fazer prova. Já vi gente chegar com estojos enormes que tinham até kits de canetinhas hidrocor coloridas (daquelas usadas por crianças) e não tinha uma caneta tipo Bic preta sequer!

Exemplo 2 - Também não há um concurso em que algumas centenas de concurseiros não perdem a prova porque apenas descobrem que estão no local errado de prova quando chegam lá minuts antes do fechamento dos portões!

Exemplo 3 - Desde que começamos a anunciar o 1o Workshop de Planejamento de Estudos por Horas Líquidas estamos dizendo que o evento será presencial em São Paulo (Capital). Mesmo assim já recebemos um punhado de inscrições que foram canceladas logo que enviamos um email alertando para isso. Ontem coloquei um aviso enorme junto da ficha de inscrição e mesmo assim recebemos algumas inscrições que também foram canceladas pelo mesmo motivo!

Concurseiros, PRESTEM ATENÇÃO AOS DETALHES! Isso vale para a hora de escolher concursos públicos para prestar, ler editais, estudar, prestar prova, preparar recursos, juntar a documentação necessária para a posse!

Já bem diz o ditado popular que "o diabo mora nos detalhes", isso quer dizer que muitas vezes é nas pequenas coisas, nas entrelinhas, que temos de tomar mais cuidado para que nossos esforços para algo não sejam em vão. Aviões jumbo moderníssimos caem por conta do mal funcionamento de pequenas válvulas ou por um simples parafuso com defeito. O Titanic afundou porque seus projetistas não deram atenção a detalhes como desenhar o leme com tamanho suficiente para o tamanho do navio. A Toyota está para quebrar por conta de um recall mundial no valor de bilhões de dólares causado por uma ponta de tapete que pode travar o acelerador dos automóveis da marca causando acidentes. Detalhes, concurseiros, detalhes.

Presta atenção detalhadamente em tudo é um exercício que deve ser feito de forma frequente e consciente. Amargo até hoje a lembrança das questões em provas de concursos públicos que errei porque não prestei atenção a "detalhes" como prazos e competências quando estava estudando! Passei a me policiar nesse aspecto. Ainda erro algumas questões por conta disso, afinal de contas, são muiiiiiiiiiiitos os detalhes no estudo de algumas matérias, mas também hoje erro muiiiiiiiiiiito menos por conta disso.

Resumo da ópera - Dê a atenção devida aos detalhes ou sofra as consequências, simples assim!

Charles Dias é o Concurseiro Solitário.

IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.

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O pior cego é o que não quer ver

Significado: Diz-se da pessoa que não quer ver o que está bem na sua frente. Nega-se a ver a verdade.

Histórico: Em 1647, em Nimes, na França, na universidade local, o doutor Vicent de Paul D'Argenrt fez o primeiro transplante de córnea em um aldeão de nome Angel. Foi um sucesso da medicina da época, menos para Angel, que assim que passou a enxergar ficou horrorizado com o mundo que via. Disse que o mundo que ele imaginava era muito melhor. Pediu ao cirurgião que arrancasse seus olhos. O caso foi acabar no tribunal de Paris e no Vaticano. Angel ganhou a causa e entrou para a história como o cego que não quis ver.

Se esta história é verdadeira ou não, isso ninguém sabe, mas aplica-se bem ao concurseiro que por mais que tenha conhecimento que está estudando de forma incorreta, ainda insiste em continuar no erro, sempre arrumando desculpas para disfarçar suas atrapalhadas.

Muito recentemente tive um contato de 1º grau com uma concurseira nessa situação que me pediu ajuda para organizar seu quadro de horário e seu material de estudo. Queixava-se a mesma de muitos problemas de organização, falta de atenção e outras cositas mais. Bem, como sempre faço pedi a ela que me enviasse algumas informações sobre o seu tempo disponível e o cargo pretendido. Depois de montar um quadro de estudo organizado com várias disciplinas, peguei alguns temas de matérias mais exigidas nos concursos e pedi a ela que elaborasse algumas questões e fizesse alguns comentários sobre os gabaritos dessas questões. Passado algum tempo essa concurseira respondeu-me dizendo o seguinte: “agradeço muito sua ajuda, mas no momento não estou preparada para um nível de estudo muito avançado como esse”.

Diante dessa situação tirei as seguintes conclusões:

-Entre simplesmente “querer” e “poder” existe uma distância enorme;

-Será que estudar sério e com qualidade necessita de um nível de conhecimento avançado para isso? Acho sinceramente que isso não é necessário.

Entendo que existem pessoas que não estão preparadas para situações novas, que exijam experiência na prática de certos métodos, mas entendo também que estudar para concurso público exige sim, uma hiper dose de superação, extrapolar os próprios limites, alcançar a cada dia um novo degrau, sem olhar para trás e nem ficar pensando naquilo que não volta mais.

Resumo da ópera - No momento em que se decide ser um CONCURSEIRO, o desafio é lançado, e aprender coisas novas faz parte deste desafio. Agora, continuar de forma estática, procurando a cada dia uma nova forma de fugir desta realidade, é no mínimo uma grande e irreparável tolice. Lembre-se do principio da fila: quanto mais tempo você permanecer numa fila, maior a probabilidade de estar na fila errada.

Fontenele é um concurseiro que não quer ficar muito tempo na fila.

IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.

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Problemas técnicos

Se existe algo que caracteriza a vida dos concurseiros são as maledetas "dificuldades técnicas". Mas, afinal de contas, o que são dificuldades técnicas? Como podemos defini-las? Humm, vejamos o que diz nosso bom amigo o dicionário:

Dificuldade - s.f. Qualidade do que é difícil. Impedimento, obstáculo.

Técnica - s.f. Conjunto de métodos e processos relativos a alguma atividade. Maneira (hábil) de agir, método.

Somando as definições temos, então, que dificuldades técnicas são impedimentos ou obstáculos que surgem na aplicação de métodos ou processos relativos a alguma atividade. Simplificando, são as famosas "pedras" que surgem em nosso caminho.

O ônibus quebrado que impede o concurseiro de chegar a tempo para prestar uma prova é um problema técnico. Comprar pela Internet um livro para estudar determinada matéria e receber outro é um problema técnico. Concursos adiados são problemas técnicos. Aquele resfriado bem na semana da prova é um problema técnico. Enfim, poderia passar o dia citando exemplos de problemas técnicos comuns na vida dos concurseiros.

Pois bem, o que importa é que problemas técnicos acontecem independentemente da vontade ou cuidado do concurseiro, são totalmente externos, alienígenas, e, portanto, não podem ser envitados, mas apenas contornados. É aí que mora a diferença entre o concurseiro sério e o outros tipos de concurseiros, o primeiro está sempre preparado para lidar com os problemas técnicos que possam surgir em sua vida, enquanto os outros somente sabem reclamar e lamentar quando eles surgem.

Definitivamente, poucos são os concurseiros que não sofrem de uma mistura de egocentrismo com paranóia, alguns em menor grau e outros em maior grau. Egocentrismo é achar que se é o "centro do universo", enquanto paranóia é a famosa mania de perseguição. Junte as duas coisas e temos uma mania de que tudo o de ruim que acontece com a pessoa é meio que exclusividade dela, o quê aplicado aos concurseiros resulta no também famoso "putz, isso só acontece comigo!".

Ponham de vez uma coisa na cabeça, problemas técnicos acontecem vez ou outra com todo e qualquer concurseiro, não é exclusividade sua. Como já disse, o que diferencia os concurseiros é a maneira de lidar com esses problemas técnicos, nada mais.

Por exemplo, você acompanharam há algumas semanas o lançamento do 1o Workshop de Planejamento de Estudos por Horas Líquidas do blog. Por longos meses planejamos e preparamos esse workshop, que deveria acontecer nesse sábado (29/05). Daí o que aconteceu? Sim, problemas técnicos surgiram para "cortar nosso barato" e tivemos de adiar a realização do workshop para o dia 26/06 (um sábado no mês que vem). Esses problemas técnicos foram nossa culpa? Não. Esperávamos que surgissem? Nunca. Mas surgiram, então o que fizemos? Adiamos a realização do workshop para uma nova data e nesse meio tempo o aperfeiçoaremos um pouco mais.

Resumo da opera - Concurseiros sérios lidam com problemas técnicos de maneira séria, responsável e eficiente. Aconteceu o problema, o resolvem o quanto antes. Agora, concurseiros não tão sérios ficam "chorando as pitangas" achando que coisas do gênero só acontecem com eles e resolver a questão que é bom, nada!

Charles Dias é o Concurseiro Solitário.

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Dicas do Fontenele para o concurso do TRT-PR

INFELIZMENTE houve um probleminha técnico no domingo e publicamos o artigo errado. O texto que foi ao ar já havia sido publicado há algum tempo e é de autoria da concurseira Babi Gomes. Mas como diz o velho ditado popular, "antes tarde do que nunca". Dessa forma publicamos hoje o texto correto de autoria de Enaldo Fontenele.

O ano de 2010, em matéria de concursos, vai muito bem, obrigado! Que o diga o concurso do TRT da 9ª Região (PR), publicado recentemente. Serão ofertadas 127 vagas, distribuídas da seguinte forma:

Analista judiciário área judiciária (87), execução de mandados (CR), administrativa (3), fisioterapia (2), psicologia (2), medicina (1), medicina do trabalho (1), enfermagem (3), tecnologia da informação (11) e estatística (1). A remuneração inicial tem valores de R$ 6.611,39 (área judiciária) a R$ 8.140,08 (execução de mandados).

Técnico judiciário, área administrativa (14), tecnologia da informação (1) e segurança (1), com salários entre R$ 4.052,96 (área administrativa) a R$ 4.984,68 (segurança).

O TRT é a menina dos olhos dos concurseiros que estudam para concursos de tribunais e este em especial já era há muito tempo aguardado, pois o último concurso desse porte foi realizado ainda no ano passado (TRT-MG). É bom dizer que existem muitos concurseiros que estão a anos estudando especificamente para TRT e esse é sem dúvida o grande diferencial que encurta o tempo para a posse (o estudo com foco).

Mesmo sendo em ano eleitoral, esse concurso surpreendeu até mesmo os concurseiros menos otimistas pela boa quantidade de vagas oferecidas, além do que é sempre uma ótima oportunidade para ingressar no serviço público federal, com um ótimo salário e diversos benefícios.

O conteúdo programático, comparando com os concursos anteriores (TRT-MA, TRT-CE e TRT-MG) realizados pela Fundação Carlos Chagas (FCC) teve algumas alterações, principalmente para o cargo de Técnico Judiciário – área administrativa, com a inclusão das disciplinas de matemática e raciocínio-lógico matemático (conhecimentos gerais), Direito Processual Civil, Administração Pública, Orçamento e Finanças (Conhecimentos específicos), sendo essas últimas bastantes solicitas atualmente pelas principais bancas organizadoras de concursos. O restante das disciplinas segue o roteiro de sempre sem muitas alterações.

Prudência, essa é a palavra certa em se tratando de FCC. Nos concursos anteriores realizados pela mesma, muitos foram “abatidos” pelo excesso de confiança, pois focaram somente a legislação (letra seca da lei) deixando de lado tópicos importantes como à doutrina e a jurisprudência trabalhista consolidada, súmulas e orientações jurisprudenciais (OJS) do TST. É bom sempre repetir que a FCC mudou muito do seu estilo “clássico” (decorebas), adotando um estilo mais contextualizado, ou seja, exigindo mais raciocínio do candidato. Outra coisa importante: a nota de corte é alta, praticamente tem que fechar a prova para ficar bem classificado.

Vejamos alguns comentários pertinentes, acerca das disciplinas exigidas nesse concurso e algumas sugestões bibliográficas.

Português: serão em média 14 questões que geralmente seguem o mesmo perfil das questões elaboradas por essa banca: muita interpretação de texto e gramática, exigindo do candidato paciência acima do normal e muita atenção no enunciado das questões, além do que a FCC vem sempre caprichando nas “famigeradas pegadinhas”. A estratégia é reservar uma hora por dia e treinar muito as resoluções de questões anteriores, lê muitos informativos e notícias referentes à matéria trabalhista como um todo. Um excelente material que eu indico para quem não tem muito tempo e precisa estar bem afinado, é o livro “Português na Prática”, de João Bolognesi. São 200 questões no formato de simulados, resolvidas e comentadas e ainda 600 questões selecionadas das principais bancas examinadoras, sendo que 400 estão organizadas por tema, o que facilita o treino e a efetiva preparação de um assunto.

Matemática e Raciocínio lógico-matemático: essa disciplina costuma deixar muita gente fora do páreo pelo simples motivo dela não ser habitualmente cobrada nesse tipo de concurso, deixando o pessoal “descansado” em relação a ela. A dica é: resolver e praticar muitas questões de lógicas dessa banca (estruturas lógicas, lógica de argumentação), problemas de silogismos, entre outros. São 05 questões que vão fazer a diferença no resultado final. Um livro feito sob medida para essa disciplina é “Matemática e Raciocínio Lógico para Concursos – FCC” de Marcelo Lima. Este livro é indicado para o estudo da Matemática e do Raciocínio Lógico somente para a FCC. São 25 provas para cargos de diversos níveis de escolaridade, totalizando 236 questões com soluções passo a passo para todas as questões.

Direito Processual do Trabalho e Direito Processual Civil: quando essa duas disciplinas são cobradas na mesma prova, a vida do candidato fica um tanto complicada, tornando-se um verdadeiro rally de dificuldades. Conseguir distinguir uma disciplina da outra não é tarefa das mais fáceis, devido o processo do trabalho usar como fonte subsidiária o direito do processo civil (art. 769 CLT), ou seja, tem que “queimar as pestanas” mesmo, lendo tópicos como “atos e prazos processuais”. Para essas duas disciplinas Indico o livro “Processo do Trabalho” de Renato Saraiva e “Processo Civil” de Misael Montenegro Filho. Ambos os livros são específicos para concursos públicos, além de serem consagrados pelos concurseiros mais críticos.

Direito do Trabalho: a palavra de ordem dessa disciplina é “leitura”, requisito básico exigido pela FCC (literalidade da lei) que são: Constituição Federal (art. 7°, 8°), CLT (Contrato individual do trabalho, Duração do trabalho), leis 8.036/90 (FGTS), 605/49 (repouso semanal remunerado), 9.601/98 (contrato de trabalho por prazo determinado). Mesmo sendo uma disciplina que vivenciamos em nosso cotidiano, é preciso muita cautela e sempre está atualizado com as doutrinas e jurisprudências do TST. Para essa disciplina eu indico o livro “Direito do Trabalho” de Renato Saraiva e “CLT COMENTADA” (legislação, doutrina, jurisprudência) de Amador Paes de Almeida. Uma dose dupla no estudo de qualidade.

Direito Constitucional e Direito Administrativo: disciplinas básicas de todos os concursos de tribunais e outros afins; continuam sem grandes alterações dos concursos anteriores. A única alteração ficou por conta da lei 8.429/92 (lei de improbidade administrativa), que pela quantidade dos seus 25 artigos, seria muito prudente uma leitura geral dessa lei. O restante é o trivial, sendo necessário sempre alertar para reforçar nas resoluções de questões. Um ótimo livro indicado para esse certame é “Direito Administrativo Descomplicado” e “Direito Constitucional Descomplicado”, ambos de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, sendo que os dois, coincidentemente, estão sendo resenhados aqui no blog, inclusive com uma ótima entrevista com seus autores. Outro livro que eu indico sem medo de errar, seria “Direito Constitucional Esquematizado” de Pedro Lenza, também recentemente resenhado. Esses livros já se tornaram um clássico na literatura concursística e representam o que há de melhor no mercado editorial especializado para concursos públicos.

Administração Pública, Orçamento Público e Finanças: para quem não é formado nessas áreas fica bem complicado estudar sem um bom material de apoio e mais ainda quando vem associado a outras disciplinas. No caso do cargo para técnico judiciário - área administrativa, o ideal é garimpar muito material na internet, bibliotecas de universidades, faculdades, ou adquirir bons livros, mesmo porque essas disciplinas vão ser cada vez mais cobradas em concursos pelas principais bancas e com certeza o investimento vai valer muito a pena. Existem dois livros específicos para o estudo dessas disciplinas que eu indico que são “Administração Pública” e “Orçamento Público e Administração Financeira e Orçamentária”, ambos de Augustinho Vicente Paludo.

Bem, para finalizar vale deixar aqui algumas dicas importantes:

- A palavra chave para um bom resultado nesse concurso é ORDIS (organização e disciplina). Não basta só ter todo o material do mundo, ótimos livros como esses que eu indiquei e não ser organizado e disciplinado durante o estudo.

- A data das provas objetivas está marcada para o dia 25 de julho, isso quer dizer que ainda restam menos de 68 dias ou 1632 horas. Isso para um concurseiro sério significa uma eternidade. Apesar de ser ano de copa do mundo de futebol, dá pra conciliar muito bem (a Seleção Brasileira não vai jogar todo dia), só não vale exagerar e perder preciosos 90 minutos vendo jogos de outras seleções ou enchendo a cara nas comemorações. Lembre-se que o seu concorrente estará torcendo também, mas nesse caso, torcendo para que você não esteja estudando.

- ler o edital é fundamental para evitar aborrecimentos, constrangimentos, e perda de tempo na organização do material. Imagine alguém deixar de fazer a prova por não ter levado o material exigido no edital como uma simples caneta preta em material transparente ou pior ainda, esquecer de levar um documento de identidade.

Resumo da Ópera – Segundo a famosa lei de Murphy, se alguma coisa pode dar errado, dará. Se alguma coisa não pode dar errado, aí é que dará mesmo. Então esteja preparado para o pior, mesmo que você tenha o conhecimento total sobre todo o conteúdo da prova, lembre-se que “prudência, humildade e caldo de galinha nunca fizeram mal a ninguém”. Boa sorte a todos e vejo vocês no dia da posse.

Fontenele é um concurseiro que sabe o que quer.

IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.


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Sobre atualizações de livros

Uma palavra muito utilizada em nosso meio e em tudo que fazemos atualmente, chama-se “atualização”. Exige-se atualização na Internet (programas, sites, cadastros, perfil, contas de e-mail), em atividades profissionais e estudo (currículos, cursos de aperfeiçoamentos e especializações), enfim quase tudo que usamos ou fazemos de uma maneira ou de outra requer sempre uma atualização e com relação aos nossos preciosos livros de cada dia, não poderia ser diferente.

Quem detesta estudar por apostilas e prefere os livros, sabe a difícil missão de mantê-los sempre atualizados e o gasto financeiro necessário para isso. O primeiro contato que eu tive com um livro específico para concurso público foi justamente com um que é “atualizável”. Só que na época eu não sabia dessa valiosa informação, o que fez meu bolso sofrer antecipadamente, pois sabia que no próximo ano teria que comprar a nova edição se quisesse me manter atualizado. Bem, passado àquela fase de completa desinformação que todo concurseiro que se preze passa, descobri finalmente para minha alegria, que no próprio site da editora do citado livro existe um serviço gratuito que atualiza o conteúdo das edições dos livros comercializados pela mesma.

Depois disso, eu comecei a pesquisar as editoras que oferecem esse serviço que considero de grande importância, além de mostrar o respeito que os consumidores merecem. Descobri que existem várias editoras que já abraçaram essa ideia. Veja logo abaixo se a editora do seu livro não é uma delas:

- Editora Método: http://www.editorametodo.com.br/atualizacao.asp

- Editora Impetus: http://www.editoraimpetus.com.br/

- Editora Saraiva: http://www.saraivajur.com.br/atualizeCodigosDetalhe.aspx

- Editora Ferreira: http://www.editoraferreira.com.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=53

- Editora Foco: http://www.editorafoco.com.br/atualizacao.asp

Claro que nem todas as editoras citadas fazem as atualizações de todos os seus livros ou mesmo do conteúdo desatualizado, às vezes é feita só uma correção chamada de “errata” (indicação de um erro em livro ou qualquer impresso, seguida da correspondente emenda). A atualização de uma obra vai depender de muitos fatores como cita a própria Editora Impetus em seu site:

A disponibilização da Nota de Atualização é uma política da Editora, porém sujeita á decisão pessoal dos autores, que dependem de uma série de questões, desde pessoais até técnicas, para poder disponibilizá-las. A nota de atualização não é possível em caso de reformulação geral da obra, e, embora desejável, não é razoável de se exigir para matérias que vierem à lume após a edição do livro. Assim, se, após o lançamento da obra, é editada uma nova EC, entendemos que a "culpa" não é da Editora ou do autor, mas da sanha legislativa que grassa no país. Nesse caso, havendo necessidade de atualização da obra, através de uma nota, deixamos a critério dos autores fazê-la ou não, pelas mesmas razões mencionadas acima.

Contamos, assim, com a compreensão dos leitores em relação às limitações decorrentes do país onde vivemos, cuja legislação muda rapidamente, e, sempre que os autores disponibilizarem essas notas, as mesmas serão colocadas em nossa página na Internet.”

Algumas editoras só atualizam seus códigos, como é o caso da Editora Saraiva. Outras como a Editora Método, já oferece um serviço completo cobrindo todas as séries de suas obras, veja o texto:

A Editora Método, em respeito aos seus consumidores, oferece gratuitamente o serviço de atualização de obras em virtude de desatualização de conteúdo. As atualizações serão disponibilizadas exclusivamente pela Internet e abrangem a edição que estiver sendo comercializada”.

Cito como exemplo de livros “atualizáveis” por essa editora, os dois livros resenhados recentemente aqui no blog: “Direito Constitucional Descomplicado” e “Direito Administrativo Descomplicado”, ambos dos autores Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino, onde é possível atualizar todas as alterações sofridas no conteúdo dos citados livros, da edição anterior para a atual.

Como funciona na prática essa atualização? Funciona da seguinte maneira: digamos que um leitor tenha a 16ª edição do livro “Direito Administrativo Descomplicado” (que é o meu caso) e queira atualizá-lo para a 18ª edição, então basta que esse mesmo leitor acesse o site da respectiva editora, clique no botão na página principal denominado “Atualizações – Download” e escolha a série desejada, que no caso específico seria a série: “Vicente e Marcelo”. Em seguida clique no link que se encontra na área do ano de 2010, em atualização do “Direito Administrativo Descomplicado” da 17ª p/ 18ª edição. Pronto! Em questões de segundos um arquivo em PDF é baixado para o computador com 69 páginas, com todo o conteúdo atualizado desse livro, sem a necessidade de qualquer tipo de cadastro do leitor, ou a identificação dos dados do livro.

Também destaco a inovação trazida pela Editora Foco, que faz questão de destacar logo no topo das capas dos seus livros a seguinte mensagem: “Obra atualizável pelo site”. Isso é muito importante, pois gera tranquilidade e a confiança que o consumidor precisa na hora da sua escolha, saber, por exemplo, que não comprou um material desatualizado e descartável.

Resumo da ópera - Com o aumento cada vez maior dos interessados pela área de concursos públicos, a procura por livros especializados tende a aumentar nos próximos anos, fazendo com que as editoras busquem oferecer serviços de qualidade a um público cada vez mais exigente. Cabe então a nós consumidores, reivindicar dessas editoras e principalmente dos seus autores, que “atualizem”, além dos livros publicados, também seus conceitos sobre o que é mais importante, ou seja, vender simplesmente livros ou vender serviços eficientes, incluindo nesses, suas atualizações e preços condizentes com a realidade do seu principal público alvo (estudantes de concursos públicos).

Fontenele é um concurseiro que sabe o que quer.

IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.


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REPUBLICAÇÃO - Como venci a guerra dos concursos públicos

A pedidos, contarei neste artigo minha saga para ser aprovada nos concursos de analista do TRT e Advogado da União.

Primeiramente, gostaria de ressaltar que não existe concurso fácil, isso é fato, mas meu relato é feito principalmente para aquela parcela de concurseiros que prestam concursos juridicos tidos como mais complicados, por envolverem além de uma prova objetiva, também uma dissertativa (ou três, como foi o caso da AGU) e uma prova oral. Sem dúvida exigem uma preparação que extrapola a resolução de questões objetivas, pois cada fase necessita de um enfoque diferente.

Logo que me formei, tomei a decisão de prestar um dos concursos da AGU, que envolve 3 carreiras (procurador federal, procurador da fazenda nacional e advogado da União). Quando tomei minha decisão, a bendita prova oral não existia em nenhum desses concursos, e os dois últimos realizados (PF e PFN) tinham aprovado, em 2007, umas 1000 pessoas cada um. Aí lá vou eu toda animada estudar. Meses depois fiquei sabendo que a AGU resolveu incluir a prova oral em seu concurso, e dificultar o concurso como nunca tinha feito em sua história: colocou um mínimo por grupos na prova objetiva, o que eliminou muita gente boa, e decidiu que somente 430 pessoas (5x o número de vagas) passariam para a segunda fase (foram 24.000 inscritos). Na fase dissertativa, colocou três provas discursivas e disse que somente 258 (3x o número de vagas) passariam para a fase oral. Passei uma fase de desespero principalmente pela prova oral, porque sempre detestei falar em público, tenho dificuldade, e nunca fui boa em oratória. Poderia ter desistido ali mesmo. Mas resolvi continuar e lutar. Em outro artigo falarei sobre isso.

Primeiramente, fiz um planejamento de estudo a longo prazo. Peguei o edital das 3 carreiras que são mais ou menos parecidos, e eu não sabia qual deles sairia primeiro, e fiz um “editalzão” com todo o conteúdo. Verifiquei que levaria cerca de um ano para esgotá-lo. Em seguida, fui pesquisar bibliografia na internet e achei, principalmente no fórum do Correioweb, indicações de outros concurseiros que já estavam na jornada há mais tempo. Daí montei minha bibliografia, optando por livros mais resumidos e direcionados a concursos para certas matérias, e por outros mais completos para aquelas que são a alma do concurso e, portanto, cobradas de forma mais profunda, em todas as 3 fases. Fui comprando os livros aos poucos. Por essa razão, meu planejamento envolvia o estudo global de uma matéria. Eu só passava para a matéria seguinte quando a anterior tinha sido esgotada. Comecei pelas matérias tidas como “menores”, como financeiro, econômico, previdenciário, ambiental, direito internacional – em minha cabeça, as mais importantes tinham que estar mais frescas no momento da prova. Distribuí as matérias em meses ou semanas, a depender do tamanho de cada uma, por exemplo: dei 1 semana para direito econômico, 1 semana para financeiro, mas 6 semanas para processo civil.

Minha técnica se resumia ao seguinte: eu fazia cursinho pela manhã (o cursinho duraria uns 10 meses) e à tarde estudava seguindo meu planejamento, independente das aulas do cursinho. Dessa forma, garantia que a matéria seria vista pelo menos 2 vezes: uma nos livros e outra nas aulas. Estudava através de metas, não de horas: como eu tenho problema de concentração, perco muito tempo distraída, então horas não significam estudo aproveitado. Pegava o número de páginas do livro e dividia pelo número de dias de estudo (segunda a sexta). Dava, por exemplo, 50 páginas por dia. Lia grifando (com cores diferentes) as partes que achava importantes e possíveis de serem cobradas em prova. Utilizei também associações mnemônicas ridículas que eu inventava na hora, quando precisava decorar alguma coisa que achava impossível. Fazia também desenhos insanos nos livros, tudo que ajudasse a gravar as coisas. Em seguida, finalizada a leitura das páginas, passava para a leitura de lei seca: mesmo esquema, quantidade de páginas do vade mecum relativas à matéria dividida pelos dias. Não lia os artigos correspondentes ao assunto que tinha estudado no dia, no livro, porque é vantagem ver o mesmo assunto em ocasiões diferentes. Isso ajuda a consolidá-lo na cabeça.

Tentava decorar o máximo possível cada artigo, também grifando quase todos com cores diferentes e colocando asteriscos naqueles mais cobráveis (não preciso falar a alegoria que ficou meu vade mecum, né? Dói o olho só de abri-lo... rs). No fim do dia, relia todos os grifos, tanto do livro quanto da lei seca. E também lia os informativos dos últimos dois anos, relativos ao assunto que estudei no dia - isso facilita a compreensão deles. Usei os livrinhos do Roberval Rocha. Também ia grifando as passagens importantes (atualmente tais livrinhos já vêm grifados...). No dia seguinte, antes de começar a ler novas páginas, relia pela terceira vez os grifos do livro e da lei seca do dia anterior. Sim, também tenho o mesmo problema de todos os concurseiros, de esquecer facilmente o que estudei. Por isso que revisar e revisar é a chave. Mais pra frente vou falar como isso me ajudou principalmente na prova objetiva, e me rendeu uma excelente classificação na fase objetiva da AGU (fiquei entre os primeiros).

Os sábados eu reservava para a leitura dos informativos novos do STF e STJ, o que fazia em algumas horas e ficava com o resto do dia livre. No começo, ler tais informativos é realmente maçante, mas juro que com o tempo isso é integrado à sua rotina e você se acostuma com a linguagem e passa até, em alguns casos, a achar interessante. Fazia resumos dos informativos (na verdade cortava e colava as partes importantes e separava por matéria, isso para revisar mais tarde). Aos domingos, revisava o caderno do cursinho da semana, também não me custava mais que algumas horas. Portanto, nos fins-de-semana dava tranquilamente para sair à noite ou até à tarde, se me organizasse.

Segui esse ritmo durante mais ou menos 1 ano. Em novembro de 2008, saiu o edital para advogado da União, e eu tinha praticamente o esgotado.

Quando saiu o edital, adotei nova técnica: a revisão total. Contei os dias que faltavam (inclusive sábados e domingos, foi regime intensivo) até a prova e os dividi para revisar, apenas, os livros, a lei seca, os informativos e as súmulas. Dividi o tempo em dois blocos: Bloco 1 somente para doutrina e Bloco 2 somente para lei seca. Na revisão de doutrina, reli apenas as partes grifadas dos livros. O que eu achava que era importantíssimo e precisava estar na ponta da língua, escrevi em folhas de ofício para reler (de novo) faltando poucos dias para a prova. Na revisão da lei seca, revi praticamente todos os artigos (exceto os que não estavam grifados, por eu não ter achado importantes). Também escrevi em papel ofício todos os números dos artigos que eu achava que tinha que saber de cor e salteado no dia da prova, e também aqueles que eu tinha dificuldade em decorar, pra reler novamente nos últimos dias. Terminado isso, deixei uns 3, 4 dias para reler meus resumos de informativos e as súmulas.

Na penúltima semana, resolvi umas 50 provas do CESPE (peguei tudo pela internet). Na verdade, não resolvi: resolver demanda tempo demais. Eu lia a prova e via imediatamente a resposta no gabarito. Para mim deu o mesmo efeito, ver o que eu não sabia, ver meus erros, e me familiarizar com o tipo de questão do CESPE. E tudo isso em muito menos tempo do que levaria se fosse resolver realmente. Na última semana peguei apenas aqueles papéis ofícios da revisão e reli o que tinha escrito e, finalmente, na véspera e antevéspera, dei uma última olhada nos artigos de lei que eu tinha anotado nos papéis. Isso fez com que eu fosse pra prova com a lei seca fresquíssima na cabeça, o que foi ESSENCIAL para obter uma alta pontuação. Outra dica: releiam (novamente, não é para estudar só uma vez) as leis especiais também na véspera. Dará o mesmo efeito de sedimentar o decoreba na cabeça, e SIM, aquela lei especial exótica que tá no edital VAI cair, todo mundo vai errar e você vai acertar porque releu na véspera. O pensamento de que “não vou estudar isso, não vai cair, tem coisa mais importante para eu estudar agora, é impossível esgotar o edital” não é de concurseiro sério e vencedor.

Consegui, como dito, uma excelente pontuação na primeira fase, seguindo exatamente esta técnica. Daí,vieram as demais fases do concurso, que vou deixar de lado pelo menos por enquanto. Hoje estou aprovada no concurso de Advogado da União, subsídio inicial de R$ 14.500. Tudo indica que chamarão todos os aprovados, e logo.

Como podem ver, levei um ano estudando para apenas um tipo de concurso, com foco total. Claro que o mesmo pode ser feito, por exemplo, por quem almeja carreira de analista de TRT, ou de TRE, ou TRF, já que os os editais são parecidos. O negócio é não ser um concurseiro franco-atirador, que não sabe o que quer, faz tudo o que aparece, e só pega o edital do concurso pra olhar quando ele sai. Quem eu conheço que seguiu esse caminho tá até hoje sem aprovação.

No meio do meu estudo pra AGU fiz um concurso de analista judiciário do TRT apenas por fazer, já que a prova seria em minha cidade, e também consegui passar. Devo ser nomeada na próxima leva. Isso porque o edital da AGU, por sem amplíssimo, abrangia quase todo o edital do TRT. Detalhe: Fui péssima na parte da prova do TRT que não estava no edital da AGU.

Meus colegas a quem eu já expliquei minha técnica brincam dizendo que ela é quase matemática, de tão planejada, porque é tudo anteriormente divididinho, quase robótico. Mas só consigo ter a sensação de que estou alcançando algo se fizer assim, nunca conseguiria me focar se fosse estudar ao Deus dará, meio que na doida. Com tudo dividido, se você cumprir, é muito difícil que dê errado, pois até a prova você vai ter visto o mesmo assunto várias vezes, de formas diferentes – tanto que eu decorei exatamente a localização no livro e no vade mecum e a cor que grifei a maioria dos conteúdos.

Resumo da ópera - Se me perguntassem, hoje, qual o segredo da aprovação, eu diria: dedicação, esforço, foco, planejamento e FÉ.

Babi Gomes é uma concurseria que fez por merecer a vitória!

IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.


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Análise de Edital: TRT-PR

Olá! Você já viu que temos mais uma grande oportunidade de ingressar no Judiciário? Trata-se do novo concurso do Tribunal Regional do Trabalho da 9º Região e que abrange o estado do Paraná.

Antes de tudo, vamos conversar sobre o último concurso? Este foi realizado em 2007 com pouquíssimas vagas + cadastro reserva. Para técnico administrativo, por exemplo, foram 18 vagas. Pouco? Sim. Isso importa? Não. Se você presta concursos conforme a quantidade de vagas disponíveis, é bom rever o seu conceito. No concurso de 2007 foram chamados “apenas” 351 técnicos. Animou? Então darei mais motivos para encarar esse concurso.

O salário para o cargo de Analista é de R$6.611,39 e o de técnico é de R$ 4.052,96. Para quem pretende exercer o cargo de Analista na especialidade Execução de Mandados e técnico na área de Segurança ainda ganha mais uma gratificação e os salários vão para R$8.140,08 e R$4.984,68, respectivamente. Tá bom pra você? Não? Então tá, nem vou dizer que o novo plano de carreira do judiciário encontra-se na Câmara para aprovação e que tudo indica, os salários ganharão um aumento de até 58%. Tudo bem que o Lula disse que não vai dar mais aumento no seu governo e blá blá blá, mas eu não duvidaria da força do judiciário. Em 2006 o nosso presidente disse a mesma coisa e o plano saiu com a lei 11.416/06. Já estudou essa lei para algum concurso? Rs...

Ah! Mesmo assim quero saber a quantidade de vagas...”, tudo bem, eu me rendo. Você formado em direito poderá concorrer a uma das 87 vagas de Analista – área Judiciária ou ao cadastro reserva de Analista – área Execução de Mandados. Já você que é formado em qualquer curso superior poderá concorrer a uma das 3 vagas de Analista – área Administrativa. As vagas de Técnico – área Administrativa são 14, Tecnologia da Informação – 1 e Segurança – 1. Ah! Ainda tem vagas para Fisioterapeutas, Psicólogos, Médicos, Enfermeiros, Estatísticos e profissionais da área de TI.

As inscrições já começaram e vão até as 14 horas do dia 11/06/2010 (horário de Brasília). Reparou o horário? Pois é, você que deixa pra fazer tudo no último dia, depois do almoço, se liga!!! As pegadinhas do concurso começam na inscrição. Esquece esse negócio de 23:59 do último dia. Depois de duas da tarde já era. Os valores da inscrição são R$73,00 para os cargos de Analista e R$63,00 para os de Técnico. Como as provas serãoo em turnos diferentes, você poderá concorrer para um cargo de cada nível. Gastar R$136,00 em inscrições vale à pena? Colega, isso equivale a menos de uma hora de trabalho no querido TRT-PR.

As provas só serão realizadas no dia 25/07. Até lá, o Brasil será Hexa (há controvérsias), a Dilma se apaixonará pelo Serra, o Adriano vai separar e juntar mais umas 5 vezes e você vai ter tempo de sobra pra ver e rever toda a matéria. Ah! Antes que eu me esqueça, você poderá escolher as cidades de Cascavel, Curitiba, Guarapuava, Londrina e Maringá para fazer a prova, basta fazer a opção no ato da inscrição. Voltando, a prova de Técnico será no período da manhã e terá 3h30 de duração, enquanto a de Analista será no período da tarde e terá 4h30 de duração por conta da redação.

Falando nisso, serão corrigidas as redações dos melhores classificados nas provas objetivas até a 1000º posição para os que fizerem para Analista – área Judiciária, 210º posição para Analista – Execução de Mandados e 100º posição para Analista – área Administrativa. Para os outros cargos também tem um limite e estão no item IX do Edital.

O cadastro para eventual convocação do Tribunal será formado pelos candidatos mais bem classificados até a posição abaixo indicada:

• Analista Judiciário – Área Judiciária: 600º
• Analista Judiciário – Execução de Mandados: 150º
• Analista Judiciário – Administrativa: 50º
• Analista Judiciário – Fisioterapia: 10º
• Analista Judiciário – Psicologia: 10º
• Analista Judiciário – Medicina: 10º
• Analista Judiciário – Medicina do Trabalho: 10º
• Analista Judiciário – Enfermagem: 20º
• Analista Judiciário – Tecnologia da Informação: 200º
• Analista Judiciário – Estatística: 10º
• Técnico Judiciário – Administrativa: 600º
• Técnico Judiciário – Tecnologia da Informação: 200º
• Técnico Judiciário – Segurança: serão chamados para prova específica até a posição 180º.

Fora isso, o edital traz ainda informações sobre inscrição dos portadores de necessidades especiais, isenção de inscrição, recursos, provas específicas para cargos específicos, requisitos para investidura dos cargos e a forma de julgamento da provas objetivas que é tão complicado que é melhor pensar da seguinte forma: estuda muito, gabarita a prova e espera pelo feliz resultado. Ficar fazendo conta antes ou depois da prova não vai garantir aprovação para ninguém.

Agora vamos analisar as matérias? Como são vários cargos e não dá pra falar sobre todos eles, vamos nos concentrar no conteúdo para o cargo de Técnico Judiciário – área Administrativa, pois é o cargo prestado pela esmagadora maioria.

Para começar a prova será divida em duas áreas divididas em duas grandes áreas: Conhecimentos Básicos e Conhecimentos Específicos.

Conhecimentos Básicos

• Português: serão 15 questões – peso 1. A FCC tem por tradição dificultar um pouco a prova de português, principalmente para Tribunais. A quantidade de inscritos é muito grande e apesar de ser peso 1, português sempre faz a diferença na classificação final. Para o estudo, sugiro as boas aulas da Cláudia Kozlowski do Ponto dos Concursos acompanhadas por uma boa gramática.

• Matemática e Raciocínio lógico-matemático: 5 questões – peso 1. Fala sério! Dá preguiça estudar tamanho conteúdo para fazer essa pequena quantidade de questões. Por isso mesmo é que matemática sempre faz a diferença. Muita gente pensa assim, acha que na hora é só escolher entre 5 alternativas e no final das contas não é chamado por conta de uma questão. Tem um ditado que diz que devemos trocar todos os conselhos do mundo por um minuto de experiência. Então estude, pois eu já fiquei fora de dois grandes concursos por conta da tal matemática.

Conhecimentos Específicos

• Direito do Trabalho e Processual do Trabalho: serão 8 questões de cada com peso 2. Os direitos trabalhistas são matérias gostosas de serem estudas. Como todas elas têm as suas particularidades, mas é prazeroso. Sugiro o estudo das súmulas do TST. Nas últimas provas a FCC tem cobrado as súmulas de acordo com o conteúdo programático. O estudo da lei + os livros do Renato Saraiva ou Sérgio Pinto Martins é fundamental.

• Direito Processual Civil: 7 questões – peso 2. Pense numa matéria que fará a diferença? Uma vez, certo professor disse que há 15 anos trabalhava com o Direito Processual Civil e não conseguia dominá-lo. As várias interpretações e constantes mudanças fazem da matéria uma das mais difíceis. Claro que em um concurso de nível médio eles não vão aprofundar, por isso preste bem atenção na letra da lei. A FCC adora fazer trocadilhos aqui.

• Direito Constitucional: 6 questões – peso 2. Arroz com feijão dos concursos, dominar esse Direito é mais que importante. Não dá pra errar nada aqui. A fórmula para isso é simples, Constituição de um lado e um bom livro do outro. Já comprou o livro do Pedro Lenza ou do Vicente Paulo? Fica a dica.

• Direito Administrativo: 6 questões – peso 2. Irmão do Direito Constitucional, fundamental em qualquer concurso. Também não dá pra errar nada. Administrativo e Constitucional são as duas matérias que você tem que fazer as questões e se sentir bem, animado e certo que será assim com as outras matérias. O segredo pra isso é o mesmo de Constitucional, letra da lei + um bom livro como o Descomplicado de Marcelo Alexandrino ou o espetacular livro de José Santos Carvalho Filho.

• Administração Pública, Orçamento e Finanças: 5 questões – peso 2. Matéria pouco cobrada em concursos de nível médio. Assim como Processual Civil e Matemática fará a diferença. Para a parte de Orçamento, considero o livro do James Giacomoni o melhor. A parte de Administração Pública que será cobrada não é aquela do Direito Administrativo, dos órgãos, entidades e etc. Como eu não domino, fica o espaço para alguém sugerir livros sobre o assunto. Utilize os comentários, como certeza ajudará todos.

Agora a melhor dica de todas: FAÇA EXERCÍCIOS!!! MUITOS... TODOS... VÁRIOS... ATÉ CANSAR... O MÁXIMO QUE CONSEGUIR! Junte todas as provas dos últimos 5 anos da FCC e faça todas, para qualquer cargo. Se você conseguir fazer todos, repita uma, duas, três... dez vezes. Na hora da prova você irá agradecer eternamente por ter feito isso e garanto que vai achar fácil a mais difícil das provas. Copiou?!

Resumo da Ópera - Mais um concurso de Tribunal, mais uma oportunidade para entrar no serviço público e no Judiciário pela porta da frente, com direito a tapete vermelho e limusine. Você já sabe que não vai cair do céu e que precisa sentar em uma cadeira e estudar o máximo que puder. Sabe também que precisará se esforçar, matar um leão por dia e conviver com as incertezas diárias para que em breve possa mandar um e-mail aqui pro Concurseiro Solitário, avisando do churrasco pós posse. Isso lhe interessa? Então, mãos à obra!

Tiago Gomes, especialmente para o Concurseiro Solitário.

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CONTINUA AMANHÃ ...

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Raquel Monteiro na Feira do Concurso - Rio de Janeiro - 2010


Olá, concurseiros! Primeiramente, venho dizer que não os abandonei. Apenas estive ausente, cobrindo a Feira dos Concursos que aconteceu nos dias 7 e 8 de maio no Rio de Janeiro. Eu simplesmente adorei!





O evento deste ano apresentou a novidade do Divã. Nele, tive a oportunidade de colocar minhas minhas dúvidas que ainda existem sobre organização, motivação para serem sanadas com a ajuda da Psicóloga Patrícia Danan, do curso Escolha Preparatória. Ela me deu uma dica preciosa. Segundo ela, nosso planejamento deve ter um desconto de 20% do tempo previsto. Afinal, existem dias em que ficamos doentes, não rendemos bem etc. Dessas circunstâncias eu já sabia, mas não sabia quantificá-las matematicamente. Achei a sugestão muio boa. Já estou implementando!

Além disso, a minha experiência foi retratada pelo site da Globo, o G1. Veja o vídeo abaixo:



As minhas impressões sobre o evento foram excelentes. Vi que os concurseiros iniciantes tiveram muita atenção nos temas das palestras. Claro que os que já estudam há mais tempo tiveram sua importância, mas os novatos (que precisam de muita informação) foram muito bem atendidos.

No dia 07 de maio, conversei com uma universitária, que pretendia começar a estudar para concursos e sua mãe. Achei uma atitude muito séria e compromissada da moça procurar se informar sobre o universo que irá enfrentar. Afinal, isso reduz o tempo que perde-se cometendo erros banais e encurta o caminho rumo à aprovação. Eis as impressões delas.


Havia estandes bem chamativos, em especial o que trazia belas moças, anunciando um curso preparatório para a área policial. Para atrair alunos, vale tudo! (risos)


Havia estantes de diversas editoras, as quais ofereceram descontos na venda de livros. Neles, pude encontrar alguns professores e autores com quem tive o prazer de conversar.



No que tange o tema Língua Portuguesa, o professor Ernani Pimentel o qual tem diversos livros publicados sobre o tema, registra suas crtícias ao Novo Acordo Ortográfico. Segundo ele, não houve ampla discussão no seio da sociedade. Como vemos, o tema suscita muita polêmica.








A ANPAC se fez presente e mostra que defende os interesses dos concurseiros. Por isso, aproveitei para conversar com a Presidente e o advogado da Associação. Eles realmente estão antenados com o mundo concurseiro.




Constatei que no Rio de Janeiro, infelizmente, ainda existe espaço para as famigeradas apostilas. Havia muitos pontos de venda das mesmas. É impressionante como existe gente que as compra, pois os estandes estavam cheios de visitantes!

Fiquei um pouco desapontada, também, com alguns stands de cursos que só mandaram vendedores. Não havia nenhum professor ou o diretor do curso para deixar as informações sobre os mesmos mais pessoais. Achei que foi um pouco de descaso com os concurseiros. Já outros, como os da rede LFG, EU VOU PASSAR, GRAN CURSOS, COMPLEXO JURÍDICO DAMÁSIO DE JESUS, entre outros, recebi uma grande atenção. Parabéns!

Para finalizar, pedi para que cada um dos professores com quem conversei deixassem uma mensagem aos concurseiros que não puderam comparecer ao evento. Afinal, o evento aconteceu no Rio de Janeiro e nem todos os nossos leitores poderiam vir até a cidade maravilhosa para prestigiá-los.

Por isso, segue na sequência a mensagem de Wilson Granjeiro, Sylvio Motta (Cia dos Módulos), Maria Augusta (que foi minha professora), Ricardo Ferreira, Alexandre Meirelles, Eduardo Guerra (Guerrinha) e Damásio de Jesus (autor de clássicos do Direito Penal).







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Resumo da Ópera - a Feira foi uma experiência muito agradável, pois pude conhecer pessoalmente aqueles professores e autores que tanto me motivam em minha luta. Eles são vencedores de carne e osso!

Raquel Monteiro, uma legítima concurseira carioca.

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