Bate-papo do Concurseiro Solitário

Bate-papo do Concurseiro Solitário
(Hoje, DOMINGO, a partir das 20:00)

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O bate-papo será na Sala 1.

CONCURSEIRA CONVIDADA - As Olimpíadas e os Concursos Públicos II

Durante essa última semana continuei assistindo aos Jogos Olímpicos, confesso mais uma vez.

Entre uma e outra bateria de estudos para os concursos, fugia uns minutos para frente da televisão e assistia ao meu esporte favorito: a ginástica olímpica.

Como foi comovente ver as meninas da ginástica galgarem um lugar na final.

Aguardei ansiosamente a final olímpica por equipes. Quando chamaram as meninas, corri para frente da televisão novamente.

Chegou o sorteio dos aparelhos. Passou um aparelho, passou dois, e o bendito aparelho trave, que quase tirou as nossas brasileiras da final, foi sorteado por último. “Ai Meu Deus!” Pensei eu. O pior aparelho no final, mas vamos lá! Vamos ver o que vai acontecer. Nesse meio tempo ouvi a repórter comentando que as meninas disseram que a trave que as derrubaram seria "derrubada" nesse dia. Opaaa! Confiança é a palavra-chave. Agora não vai ter pra ninguém!

Comecei a assistir as apresentações, e qual foi a minha surpresa, as meninas estavam tão preocupadas com a trave na qual iriam se apresentar no final da competição que cometeram errinhos bobos que tiraram pontos preciosos nos aparelhos que elas dominavam. Realmente, quando chegou na trave, cumpriram a promessa, derrubaram-na. Foi a melhor apresentação! Foram impecáveis! Não estou criticando ninguém, apenas fiz um "mea culpa". Vi na cara dura que também cometo esses errinhos bobos na minha guerra pessoal dos concursos públicos. Quem nunca errou uma questão boba de uma matéria que domina até de olhos fechados, preocupados com as matérias que domina menos e que virão pela frente? Quantas vezes já errei questões bobinhas de matérias que eu domino simplesmente porque estou ansiosa em fazer as questões daquela matéria terrível que ainda não domino. Essa foi mais uma lição que tirei desses Jogos Olímpicos.

Resumo da Ópera: Foi nesse espírito que voltei a estudar. Sempre aproveitando cada momento dessas nossas guerreiras olímpicas para aprender algo que posso aplicar à minha vida também de luta, minha vida como concurseira.

Fabiana Pacheco - Concurseira de Plantão direto de Porto Alegre (RS)

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Se você planeja prestar o concurso do TRT-SP, por favor, responda à pesquisa da semana que está no topo da coluna fixa da direita. Estamos preparando um artigo muito interessante sobre o assunto e quanto mais leitores do blog que planejam prestar esse concursos responderem à pesquisa, melhor será o artigo.

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PERGUNTA DO DIA

Você também fica tão preocupado com as questões mais difíceis das provas que presta que acaba errando algumas das mais fáceis e de matérias que você domina? O que você tem feito para minimizar esse problema?

Essa pergunta deve ser respondida em nossa comunidade no Orkut. Basta clicar no homenzinho ai em cima (você precisa estar conectado no Orkut em outra janela de navegador para ser levado à página de resposta).

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Clipe do Dia



Para quem não sabe, essa foi a primeira vez na história das Olimpíadas que uma equipe brasileira de ginástica olímpica conquista uma vaga na final. Isso já é uma vitória! Que seja parcial, mas é uma vitória de qualquer jeito! Para chegarmos ao final, temos primeiro que subir o primeiro degrau! E assim, subindo degrau a degrau, também nós, concurseiros, alcançaremos a vitória!

Minha música para esse momento não poderia ser outro: o tema das Olimpíadas 2008, "We are ready"!

COLUNA DA RAQUEL SOLITÁRIA - Usar o orkut ou não usar?

Gente, essa questão, francamente, é irrelevante. Hesitei muito escrever sobre isso, pois vou parecer radical, chata e arrogante. Eu tive um choque de realidade essa semana que me fez rever minhas prioridades. Agora vejo que se eu mudar, terei sucesso mais rápido. Explico.

Lembram que escrevi há tempos atrás sobre dois amigos que foram aprovados num concurso, um em 1º lugar, o outro em 4º? Pois é, estive com eles e ganhei verdadeiras lições de vida. Por essa razão, penso que devemos olhar com carinho as oportunidades que a vida nos dá, prestar atenção aos detalhes que passam ligeiros diante de nossos olhos. Lá vou eu começar a falar sobre coisas vagas (risos). É sério! A vida tem momentos únicos, oportunidades ímpares que devemos agarrar. E ficar perdendo tempo com orkut e congêneres é uma burrice! Eu avisei que poderia parecer arrogante.

Essas coisas podem acabar por retardar a nossa chegada aos nossos objetivos de vida. Eu resisti muito, mas é isso que eu preciso fazer. Sei que muitos não gostam do que estou dizendo, mas prefiro falar as coisas que precisam ser ditas, prezados leitores. Estou aqui para ajudar com sinceridade e não para enganar ninguém. O orkut pode ser bem utilizado para pesquisar sobre concursos, dicas de motivação, para encontrar pessoas com quem perdemos contato, mas a vida é mais que isso. Eu pude ver isso quando conversei com eles. Eles estão felizes demais! A vida deles mudou de um modo muito significativo.

Eles só conquistaram essas coisas hoje porque fizeram sacrifícios. Eles trabalhavam, faziam curso e estudavam de madrugada. Deixavam de estar com suas famílias, passavam aperto financeiro para pagar seus cursos. Será que eles gastavam seus tempos escassos e preciosos com orkut e outras coisas parecidas? Não! Claro que não. Como eu bem disse, temos que fazer sacrifícios. Do contrário, nada acontece.

É importante ter lazer, tirar um dia por semana para descansar, mas daqui para frente eu passarei menos tempo ao computador. Eu ficarei mais perto das pessoas que amo, pois orkut é bom, mas não há necessidade real de estar lá toda hora.

Além disso, descobri que estava sofrendo de depressão. E sair da minha “caverna”, pegar sol são coisas importantes para que eu possa me curar. Por isso, apesar de não apagar meu perfil no orkut, eu o acessarei de vez em quando. Gente, o sol é importantíssimo para a saúde.

Eles me disseram outras coisas boas: não desista de lutar. Só quem desiste não é aprovado. Isso é algo de uma obviedade incrível, mas vindo de dois vencedores, eu só posso crer que seja algo da maior importância.

Outra coisa que eles me disseram e que eu li num prefácio maravilhoso do Livro de Direito Constitucional do UADI LAMEGO (voltado para concursos jurídicos mais complexos): seja feliz. Não tenha tanta pressa em aprender, pois a dor não nos ajuda a aprender. A dor só nos causa incômodo.

Descanse a mente, mas sem exageros, pois Deus (eu acredito nele) não criou o mundo de uma só vez. Além disso, ele é nosso amigo de todas as horas e nunca nos deixa só. Sempre vai nos dizer algo através das pessoas, dos nossos pensamentos ou da intuição.

Resumo da Ópera – Acho que Deus ontem me fez uma revelação. Ele disse: “aproveite as suas chances, não perca tempo. Estou te dando as condições para você lutar e ser feliz”. Por isso, eu vou procurar seguir as palavras dele, vou valorizar todos esses momentos, ficar mais com as pessoas que amo.


Você não está sozinho

Um dos assuntos mais controversos quando falamos de concursos públicos é a famosa concorrência, um assunto em que a maioria esmagadora dos concurseiros tem uma relação de extremos, de “8 ou 80”, ou seja, ela é levada a sério demais ou completamente desprezada.

A maioria dos concurseiros, claro, leva a concorrência a sério demais, a teme, morre de medo dela, tem pesadelos com ela. Não são poucos os concurseiros que sentem o chão faltar quando são divulgadas as estatísticas de inscritos de um concurso que se prepararam para prestar.

Uma minoria de concurseiros, por outro lado, simplesmente desprezam a concorrência, não a consideram como um fator a ser considerado na equação que permite a um candidato ter sucesso em concursos públicos, e não está nem aí quando são divulgadas as estatísticas de inscritos de qualquer concurso.

Afinal de contas, quem está certo? Como devemos considerar a concorrência em nossa estratégia de estudos? No que ela pode nos ajudar e nos atrapalhar? Perguntas complicadas que não podem ficar sem resposta.

Comecemos pelo começo. Não é estrategicamente correto temer ou desprezar a concorrência. Ela existe, é fato, mas não pode ser temida, pois ao fazer isso o candidato aceita que não tem o conhecimento e o preparo suficientes para despontar como um dos melhores entre todos os que prestam um concurso ao qual se propuseram lutar por uma das vagas oferecidas, em resumo, é como que “jogar a toalha” antes da lutar, assinar um atentado que diz “não sou muito melhor que todo os outros candidatos que prestarão esse concurso”. Por outro lado, desprezar a concorrência é tapar os olhos para uma verdade incontestável, de que há muitos outros concurseiros na mesma luta, é uma forma de esconder um medo subconsciente dessa concorrência, algo como “se não me dou conta de sua existência, ele não existe”, exatamente como em filmes de terror quando alguém vê um fantasma e fecha os olhos na esperança de que quando os abrir novamente, o fantasma que o assombra terá sumido.

Se não se podemos temer ou desprezar a concorrência, o que devemos fazer então? Simples, nem um ou outro. Devemos, sim, conhecer e respeitar a concorrência.

Conhecer a concorrência é essencial para a formação de nossa estratégia de estudos, afinal de contas, se o concurso tiver um elevado número de candidatos as bancas irão dificultar as provas para poder “peneirar” devidamente apenas os melhores entre os milhares de candidatos. Mas não é somente em termos quantitativos que a concorrência deve ser analisada, mas também em termos qualitativos. Pode acontecer de um concurso ter relativamente poucos candidatos, mas candidatos muito bem preparados, algo comum em provas para cargos muito específicos para certos cargos públicos civis e militares, como pesquisadores científicos e especialistas militares.

Respeitar a concorrência significa aceitar que em meio àquele povão há gente tão boa e bem preparada quanto a gente e, inclusive, melhor e mais bem preparada. É um erro colossal acharmos que somos os melhores entre os que prestarão um concurso. Esse erro tem uma denominação famosa no universo esportivo, “salto alto”. Quantos já não foram os times famosos e colecionadores de títulos que entraram “de salto alto” num campo para jogar contra algum time desconhecido e/ou desacreditado e acabou levando uma goleada, sofrendo derrotas vergonhosas?! Isso também acontece com os concurseiros que desrespeitam a concorrência.

Vejam bem, a concorrência pode ser nossa amiga, pode nos ajudar muito em nossa luta por uma vaga no serviço público. Como? Simples, exatamente porque a maioria absoluta dos concurseiros a despreza ou a ignora, sendo, assim, prejudicados por essas abordagens, o que dá uma pequena vantagem competitiva se a respeitamos e a consideramos em nossa estratégia de estudos ... mais ou menos como o velho ditado popular que diz que “em terra de cego, quem tem um olho é rei” ... sacaram?

Resumo da ópera – Se os concursos públicos são casas mal assombradas, não seja como personagens de filme medrosos que morrem de medo e fogem dos fantasmas para acabarem mortos de bobeira ... ou personagens metidos a corajosos que desprezam os fantasmas e também acabam mortos de bobeira ... sejam, sim, personagens que vêem e respeitam os fantasmas e por isso terminam o filme como os heróis que sobreviveram ao terror sobrenatural ... e ainda por cima ficaram com o tesouro e a bonitona ou bonitão do filme (aqui você escolhe qual preferir)!

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PERGUNTA DO DIA

Para você a concorrência deve ser temida, desprezada ou respeitada? Porque? Explique direitinho como você encara essa questão.


Essa pergunta deve ser respondida em nossa comunidade no Orkut. Basta clicar no homenzinho ai em cima (você precisa estar conectado no Orkut em outra janela de navegador para ser levado à página de resposta).

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Simulado RI-STJ #11

1 – C ....... Art. 26º Caput
2 – C ....... Art. 26º Caput
3 – C ....... Art. 26º Caput
4 – C ....... Art. 26º § 1o
5 – C ....... Art. 26º § 1o
6 – C ....... Art. 26º § 1o
7 – C ....... Art. 26º § 2o
8 – C ....... Art. 26º § 3o
9 – C ....... Art. 26º § 7o
10 – C ...... Art. 27º § 4o
11 – E ...... Art. 35º
12 – E ...... Art. 36º
13 – E ...... Art 37º IV
14 – E ...... Art. 38º
15 – E ...... Art. 37o III
16 – E ...... Art. 34o III
17 – E ...... Art. 34o VIII
18 – E ...... Art. 34o XV
19 – E ...... Art. 38o III
20 – E ...... Art. 39o


Amanhã será publicado um novo simulado. Não perca.

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Clipe do Dia



A música de hoje tem tudo haver com esse artigo, chama-se “You´re not alone”, em bom português, “Você não está sozinho”. Essa música é obra do DJ alemão ATB, cujo verdadeiro nome é André Tanneberger, e que é considerado um dos dez melhores DJs do mundo na atualidade. Essa música foi lançada em 2002 e, segundo o DJ, é uma mensagem às famílias e amigos das vítimas do atentado de 11 de Setembro nos EUA. O vocal fica por conta da cantora inglesa Ruth-Ann Boyle.

COLUNA DO SOLITÁRIO CONCURSEIRO - A preguiça de domingo e os estudos

Sabe aquela preguiça de domingo? É complicado não é? De repente bate um cansaço (mesmo que não tenhamos feito nada durante a semana) e não queremos fazer nada. Até ir à padaria é difícil. Parece que nosso corpo sabe quando é domingo e pensa “oba, hoje é dia do meu descanso, não vou fazer nada!”, e aí o restante da história todo mundo já conhece: desânimo, preguiça, sono, entre outros sintomas. O problema é quando a preguiça de domingo estende-se para a segunda, terça, quarta, ..., tomando conta da semana de estudos do concurseiro. Aí meu amigo, é hora de ligar o sinal de alerta.

Todo concurseiro está sujeito à praga chamada “preguiça de domingo”. Acontece não só conosco, concurseiros, mas com qualquer pessoa. Agora, quando ela se estende e o concurseiro não consegue estudar também durante a semana a coisa fica séria, pois pode ser fatal para o estudo. Imagine você no meio dos seus estudos para aquele concurso tão esperado ser pego pela preguiça de domingo e não conseguir estudar uma semana inteira, fazendo com que o domingo tenha sete dias? Dá até aflição de pensar, não é mesmo? Esse é um problema sério e ataca muita gente, infelizmente.

Porém, todo concurseiro que se preze deve ter os antídotos certos para quando essa praga aparecer. E o remédio principal está dentro de cada um de nós. Chama-se motivação. Um concurseiro desmotivado com o próprio estudo, com a prova, com algum resultado que não era o esperado ou qualquer outro problema está sujeito a descansar no final de semana e não estudar mais por dias, até semana toda. Neste momento ele joga no ralo toda sua preparação, podendo demorar um tempo para conseguir retomar os estudos. A conseqüência disso todos nós já sabemos.

A preguiça de domingo é como a ressaca pós-concurso, ela chega de mansinho como quem não quer nada e, se não a mandarmos embora, ela vai ficando até jogar o concurseiro e os seus estudos no buraco. A diferença entre as duas é que a preguiça acontece durante a preparação e a ressaca se dá imediatamente depois de alguma prova ou de um ciclo de estudos.

Além da motivação já mencionada, outros cuidados devem ser tomados para que a preguiça de domingo não se estenda para os outros dias da semana e atrapalhe o estudo do concurseiro. Vamos a eles:

- Planejamento: Fundamental em todos os aspectos. Quando se tem um planejamento você se organiza e se disciplina para o estudo. Mesmo que o domingo seja livre você saberá que na segunda tal matéria te espera. O planejamento dá segurança ao candidato.

- Lazer: Se você contempla um tempo para o lazer nos seus estudos, ótimo, porém tenha cautela. Qualquer lazer pode levá-lo à preguiça de domingo durante a semana, uma vez que o seu corpo não teve o descanso necessário.

- Trabalho durante a semana, estudo no domingo: Muita gente usa o domingo para estudar porque trabalha durante a semana. O domingo, nestes casos, é um dos únicos dias que se tem para estudar de cedo a noite. Para esses concurseiros não existe a preguiça de domingo e sim o cansaço natural de estudar e trabalhar. É necessária uma parada para o descanso, nem que seja por apenas algumas horas.

- Estudar sete dias na semana: Para muita gente o estudo não pode parar. Estuda-se sete dias na semana, sem descanso. A preguiça quando bate é de arrepiar. Isso acontece porque o concurseiro não descansa, então, chega um belo dia (geralmente domingo) em que o corpo pede o descanso e aí a preguiça ataca pra valer. Meu conselho é para que você pare por algumas horas pelo menos. Se não quiser parar, no domingo faça exercícios ou então leia alguns resumos que tenha feito durante a semana. Você estará relaxando sem deixar de estudar.

- Outras atividades: Durante o domingo, caso você não queira estudar, utilize o dia para descanso mesmo, procure fazer alguma atividade que não deixe o cérebro completamente parado. Leia alguma coisa, assista a um bom filme, faça palavras-cruzadas, enfim, não fique completamente parado. Não deixe a preguiça tomar conta de você.

Resumo da Ópera: A preguiça de domingo é mais um mal concursídico. Seus efeitos são devastadores para os estudos e pode levar o concurseiro à lona. Todo cuidado é pouco. Mesmo aquelas pessoas que não estudam no domingo estão sujeitas a essa praga. Por isso, a motivação é tão importante nesses momentos, é ela que nos dá o gás que precisamos para acordar todos os dias e seguir lutando pelo objetivo da aprovação. A preguiça de domingo pode até ser boa, mas enquanto estiver estudando para concursos o concurseiro deve combatê-la com unhas e dentes. Xô preguiça!

Tiago Gomes, um solitário e indignado concurseiro especialmente para o Concurseiro Solitário.

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Simulado RI-STJ #11

1 – A indicação de novos Ministros do Tribunal far-se-á em lista tríplice.

2 – Cabe ao Presidente da República a escolha e nomeação dos novos Ministros que comporão o Superior Tribunal de Justiça.

3 – Podem ser Ministros do STJ Juízes, Desembargadores, Advogados e membros do Ministério Público.

4 – No caso de vagas no Tribunal destinadas a Advogado ou a membro do Ministério Público, os indicados deverão ser apresentados em lista sêxtupla.

5 – As listas sêxtuplas de Advogados e membros do Ministério Público deverão ser solicitadas pelo STJ e providenciadas pelos respectivos órgãos de representação de classe.

6 – O prazo de envio das listas sêxtuplas com os Advogados e membros do Ministério Público indicados para vagas destinadas a essas categorias profissionais, serão enviadas ao STJ pelos respectivos órgãos de Classe no prazo de cinco dias após a solicitação.

7 – Em se tratando de vaga no Tribunal a ser preenchida por Juiz ou Desembargador, a lista tríplice será formada por indicados dentre os nomes enviados pelos Tribunais Regionais Federais e Tribunais de Justiça atendendo a solicitação do Presidente do STJ.

8 – A lista sêxtupla de advogados e membros do Ministério Público será reduzida à lista tríplice em sessão do Tribunal convocada pelo Presidente do STJ.

9 – A escolha dos nomes que comporão lista tríplice far-se-á em votação secreta.

10 – Se existirem duas ou mais vagas a serem providas dentre Juízes ou Desembargadores, o Tribunal decidirá, preliminarmente, se as listas se constituirão cada uma em lista tríplice, ou se, composta a primeira com três nomes, a segunda e seguintes deverão ser integradas pelos dois indicados remanescente da lista anterior, acrescida de mais um indicado.

11 – É atribuição do relator proceder à revisão de ações rescisórias, ações penais originárias e revisões criminais.

12 – Será relator o Ministro que se seguiar ao relator, na ordem descrescente de antiguidade, no Tribunal.

13 – Compete ao relator determinar a juntada de petição, enquanto os autos estiverem conclusos ao revisor.

14 – Cabe ao relator deliberar sobre a organização dos serviços administrativos da Secretaria do Tribunal.

15 – Compete ao relator pedir dia para julgamento de processo que lhe esteja concluso.

16 – Compete ao revisor delegar atribuição a autoridades judiciárias de instância inferior, nos casos previstos em lei ou neste Regimento.

17 – Compete ao revisor requisitar os autos originais do processo, quando necessário.

18 – Compete ao revisor redigir o acórdão, quando o voto do relator for vencedor no julgamento.

19 – Ao Conselho de Administração não incumbe aprovar os critérios para as progressões e ascensões funcionais dos servidores da Secretaria do Tribunal.

20 – Dos atos e decisões do Conselho de Administração cabe recurso administrativo.

O gabarito desse simulado será divulgado junto com o artigo de amanhã. Não perca.

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Clipe do Dia


“Thriller” com Michael Jackson ... dispensa qualquer comentário.

Qual é o seu foco nos estudos para concursos públicos?

Na Idade Média havia na Europa dois sérios problemas decorrentes da forma medieval de produção. Um deles era o enorme excedente de mão-de-obra, resultante do aumento populacional. O outro era o enorme excedente de nobres sem terra, resultante do costume de que apenas o filho mais velho herdava todos os bens (terras) do pai. O que os reis e papas fizeram para resolver o problema? Simples, inventaram as famosas Cruzadas, guerras santas para liberar Jerusalém do domínio mulçumano, mas que na verdade eram para acabar com o excedente populacional do Velho Continente e dar chance para os nobres sem terra conquistarem riquezas e terras em outro lugar qualquer.

Então os reis e papas despacharam arautos por todos os lados convocando o povo e os nobres para se juntarem a tão sagrada luta. Bem, os caras estavam fodidos, passando fome, sem terras, sem dinheiro, então, claro, toparam entrar naquela guerra em busca de um lugarzinho no céu e, de quebra, de fortuna. Então os nobres juntaram suas armaduras, armas e escudeiros, reuniram os servos pobretas que toparam responder ao chamado para a guerra sagrada e partiram de todos os lados da Europa para a Terra Santa, babando de ódio para lutar contra os mulçumanos malvados.

O problema é que a maioria dessa galera não tinha a menor idéia de onde ficava Jerusalém, para onde deveriam seguir para chegar a Terra Santa e lutar contra os mulçumanos. Sério. Os caras, simplesmente, iam para onde dava na telha, o que fez muitos desses grupos rodar pela Europa por anos até, finalmente, alguém lhes apontar o caminho correto. Claro, nessas andanças sem rumo muitos morriam, lutavam em guerras que não eram a que deveriam lutar, perdiam a motivação, enfim, se ferravam.

Bem, vivemos algo parecido atualmente com a febre dos concursos públicos. Em meio a uma realidade de poucos empregos, salários baixos, falta de estabilidade e possibilidades de satisfação profissional na iniciativa privada, os empregos públicos se tornaram uma Jerusalém de muitas vagas, bons salários, estabilidade e satisfação profissional, que deve ser conquistada em uma guerra quase santa. Muitos ouviram a esse chamado e entraram nessa guerra, somos nós, os concurseiros.

O problema é que a maioria dos concurseiros também não tem a menor idéia de para onde devem seguir para lutar e conquistar seu cargo público. E como os exércitos medievais sem noção de onde ficava Jerusalém, também ficam vagando no universo dos concursos públicos, lutando guerras erradas, perdendo a motivação, apanhando se precisar apanhar, amargando derrotas que não precisariam amargar.

Recentemente fizemos uma enquête sobre o assunto, perguntando “Qual é o seu foco nos estudos”. Vejamos as opções de resposta e os resultados.

Para apenas um concurso específico

Essa opção é feita sobre medida para aqueles concurseiros obstinados que focam apenas em um cargo ou concurso específico e ponto final. O cara quer ser Juiz do Trabalho ou Auditor Fiscal da Receita Federal, por exemplo, e só estuda para esse cargo e/ou concurso específico, sem perder tempo ou se deixar seduzir por outros concursos públicos.

Essa estratégia, claro, não é para qualquer um. A pessoa tem de ser muito obstinada e disciplinada, além de ter muita paciência, afinal de contas, muitos desses concursos acontecem apenas uma ou algumas vezes no ano.

Em vista da especificidade dessa opção, não nos surpreendemos que ela ter sido escolhida por apenas 8% dos que responderam à enquête.

Para apenas uma carreira específica

Essa é uma opção genérica, porém orientada, na qual os concurseiros estão interessados apenas em concursos de uma carreira específica, como da carreira jurídica ou da carreira de fiscalização. Assim, sua atenção está voltada apenas para concursos dentro daquela carreira e de nenhuma outra.

Essa estratégia pode ser um pouco complicada se na carreira houver muitos cargos diferentes, sendo vários deles passíveis de escolha por parte do concurseiro. Na área de saúde, por exemplo, isso não ocorre, afinal de contas, um médico Pediatra poderá prestar concurso apenas para médico Pediatra e Clínico Geral. Agora, na área de fiscalização a coisa é diferente, há diversos cargos de fiscal, em diversas áreas, com diversas atribuições, todos passíveis de serem opção por parte do concurseiro.

Como também esperávamos, essa opção foi a escolha de uma fatia considerável dos que responderam à enquête, exatamente 20% optaram por ela.

Para apenas uma área específica

Essa opção é um refinamento da anterior, onde o concurseiro escolhe uma dentre as diversas áreas que formam uma carreira e foca em concursos públicos para cargos apenas nela. Esse estreitamento de foco é muito importante para o estudo mais concentrados e específico, além, claro, da definição de uma estratégia mais refinada e orientada.

Não foi a toa que essa opção recebeu os votos de 34% dos que responderam à enquête, um percentual respeitável, mas que ainda ficou abaixo do que esperávamos.

“Estou atirando para todos os lados”

Imagine entrar com os olhos vendados e armado com um revólver carregado em um enorme galpão que está completamente às escuras, para então atirar em inimigos que atiram em você e que você pode apenas deduzir onde estão pelo barulho dos tiros que disparados. Isso é atirar para todos os lados! Aplicando aos concursos públicos, significa prestar certames sem qualquer critério estratégico de escolha, o cara simplesmente vai tomando conhecimento dos concursos que são lançados, analisa aspectos como salário, local de trabalho e matérias que serão cobradas e, se sua formação permitir prestar tal concurso, o cara se inscreve, estuda como pode e faz as provas na esperança de ser aprovado.

Para nossa grande surpresa, essa foi a opção que recebeu mais votos na enquête, exatamente 36% deles. Ou seja, mais de um terço dos concurseiros simplesmente não estão fazendo escolhas estratégicas na hora de escolher os concursos públicos que prestarão.

Gente, está na cara que quem está “atirando para todos os lados” faz parte de um desses exércitos medievais que ficaram zanzando pela Velha Europa anos a fio doidos para lutar pela libertação de Jerusalém, mas sem a mínima noção de para que lado ficava o lugar! Isso é loucura, simplesmente loucura.

Se você é um concurseiro que está “atirando para todos os lados”, saiba que se continuar nessa, também vai ficar alguns anos zanzando entre provas de concursos públicos sem alcançar o sucesso, desperdiçando tempo, dinheiro, esforço e motivação. Claro que alguns serão aprovados por acaso, mas além do acaso não premiar mais do que alguns poucos, geralmente não traz satisfação. Imagine ser aprovado em um concurso qualquer, ser empossado e alguns meses depois descobrir que o trabalho não tem nada haver com você, é insuportável e que se você não pedir exoneração o mais rápido possível, dará um tiro na cabeça!

Concurseiros sérios devem ser, antes de tudo, estrategistas. A estratégia começa, justamente, com a definição do foco dos estudos. Antes de sequer pensar em começar a estudar, o concurseiro sério deve parar, pensar, analisar, matutar, meditar, até estar pronto para decidir qual será seu foco nos estudos. Você pode querer um concurso ou cargo específico, pode almejar cargos numa carreira ou numa área específica, ótimo, essas opções permitem que você monte estratégias sensatas e planejamentos de estudo eficientes que o conduzirão à vitória e à sonhada posse. Agora, se você opta por fazer concursos sem estratégia alguma de escolha, baseando-se apenas no “achômetro”, no “acho que nesse consigo passar”, então, amigo, você está fodido de verde, amarelo, azul e branco, e enquanto pensar assim estará condenado a ser apenas mais um coitado na massa de coitados que colecionam derrotas em concursos públicos sem avançar um centímetro sequer em direção à vitória! Note que uma coisa é sofrer derrotas cada vez mais perto da linha de chegada, isso faz parte da evolução do concurseiro, agora, condenar-ser a sofrer derrotas sempre quilômetro longe da linha de chegada é algo idiota.

Resumo da ópera – Esse artigo é uma introdução a um artigo que estou escrevendo sobre como fazer uma escolha estratégica de foco dos estudos. Sei que muita gente não faz esse tipo de escolha por não saber como fazer, que se vê atolado no “atirando para todos os lados” por não saber como fazer diferente. Mas qualquer guia, orientação ou conselho que possa lhe dar apenas será útil se antes você estiver realmente disposto a fazer uma escolha estratégia e, principalmente, a se agarrar a ela. A guerra dos concursos públicos é impiedosa, gente, ela não perdoa quem luta sem estratégia, muito pelo contrário, ela esmaga, estraçalha, judia, machuca que age assim. Então, mude de vida enquanto ainda pode!

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Simulado RI-STJ #11

ATENÇÃO - Deu pau aqui no arquivo do simulado de hoje. Acho que corrompeu legal. Amanhã postarei um simuladão com 20 questões. Sorry pelo contratempo.

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Clipe do Dia



Sophie Ellis-Bextor
é uma cantora inglesa com uma voz linda, um rostinho lindo, pernas lindas, enfim, ela é tudo de bom. Conhecida por seus vários sucessos pop dançantes e clipes muito criativos e elaborados, a moça é um sucesso no mundo na música. “Catch You” foi lançado como single do seu terceiro CD e o clipe foi filmado em Veneza.

COLUNA DA MALU - Tô nem aí, tô nem aí...

Às 14 horas de uma quarta-feira de julho de 2008 o telefone toca:

- Amiga, tudo bom? Quanto tempo!

- Oi, amiga. Tudo bem. E você?

- Ah, estou bem. Olha só, tenho uma causa minha e do Fulano e a gente estava conversando e queria que você resolvesse isso pra gente. Eu disse pro Fulano que você não quer advogar e que está se preparando pra concursos, mas ele disse que seria uma boa você pegar essa causa, pra dar uma alavancada na sua carreira. Você pode?

- (Muito indignada e contrariada) Claro! Você me passa os detalhes que eu vejo o que posso fazer”.

O diálogo acima aconteceu entre eu e uma amiga de infância. O “fulano” é o marido dela, que também é meu amigo, e que, desde que passei na prova da OAB, sempre que me encontra diz ter “causas” jurídicas para eu pegar. Até aí tudo bem. Eu deveria, inclusive, ser muito grata a ele por querer me arrumar trabalho. O grande problema é que eu já falei pra esse casal de amigos que não tenho pretensão nenhuma de advogar. Eles sabem que meu objetivo é passar em concurso e seguir carreira pública ... mas, parece que não entendem ou não querem entender.

Eles não são os únicos que agem assim. É bem verdade que minha família apóia minha decisão de ser concurseira, mas os amigos, principalmente aqueles que são de outras áreas, não conseguem entender. Acham que estou sendo mole, que não tenho coragem de trabalhar. E isso me revolta muito. Aliás, depois daquele telefonema eu fiquei meio mal. Pensei em desistir dessa vida de concursos, em sair pra arrumar emprego em um escritório ou começar a advogar por conta própria mesmo. Fiquei assim uns dois dias, pensando e repensando minhas decisões.

Em meio a minha revolta e angústia, entrei em um fórum de concurseiros e desabafei sobre isso. E muitas pessoas foram solidárias comigo, pois passavam pela mesma situação. Foi aí que deu aquele estalo. Ai, gente, como eu fui besta! Fiquei sofrendo à toa. Percebi que a opinião dos outros não me interessa. Seja lá de quem for. Na verdade, a única opinião que realmente pesa é a da minha família e, mesmo assim, só da minha mãe e da minha irmã. Afinal, esses amigos não pagam minhas contas, não me sustentam e, fora os momentos de amizade que tivemos juntos, nunca me deram nada. Então, também não devo nada a eles. E outra coisa que é muito importante: meus planos. Sim, porque passar em um concurso público não é desculpa pra não trabalhar, mas faz parte de toda uma estratégia, de todo um plano de carreira profissional.

As pessoas que estão de fora olham para nós e pensam que escolhemos o caminho mais fácil. Para alguns deles, somos pessoas fracas, não possuímos iniciativa, que não temos garra para arrumar um emprego e por isso preferimos o serviço público, pois muitos ainda pensam que servidor público ganha muito bem e trabalha muito pouco. Mas só nós sabemos o quanto eles estão errados. Mas, não adianta tentar explicar isso pra ninguém. Eu já expliquei tudo para esses amigos, porém eles continuam achando que eu deveria advogar de qualquer forma. Pra mim isso está fora de cogitação. Trabalhar num escritório feito uma escrava pra ganhar muito pouco não compensa. Advogar por conta própria exigiria de mim um investimento que não tenho como dispor. Além desses fatores, eu não tenho vontade de advogar. Admiro demais a advocacia, mas sei que não é pra mim. Simplesmente não faz o meu perfil.

Resumo da Ópera – Estou aprendendo a dizer “Tô nem aí” pra muita coisa. Estou aprendendo a enxergar quem são meus verdadeiros amigos, aqueles que me incentivam, apóiam, respeitam e dão suporte para as minhas decisões. Estou aprendendo que não sou a única que sofro com pressões externas, mas que sou totalmente capaz de superá-las. E com isso tudo que estou aprendendo, a vitória virá com um recheio a mais e será bem mais saborosa!

Malu, concurseira do Paraíso das Águas, no divã do Concurseiro Solitário para fazer um grande desabafo!

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Gabarito do Simulado RI-STJ #10

1 – C ....... Art. 23º Caput
2 – C ....... Art. 23º Caput
3 – C ....... Art 24º II
4 – C ....... Art. 24º IV
5 – C ....... Art. 24o VII
6 – C ....... Art. 24o V
7 – C ....... Art. 24o IV
8 – C ....... Art. 25o VII
9 – C ....... Art. 25o VI
10 – C ...... Art. 25 o V

Não perca amanhã um novo e exclusivo simulado.

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PERGUNTA DO DIA

Você também enfrenta problemas com amigos que acham que você está perdendo tempo estudando para concursos públicos? Que está fazendo corpo mole para não trabalhar? Como você lida com isso? Como isso influi na sua vida e nos seus estudos?

Essa pergunta deve ser respondida em nossa comunidade no Orkut. Basta clicar no homenzinho ai em cima (você precisa estar conectado no Orkut em outra janela de navegador para ser levado à página de resposta).

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Clipe do Dia



A música que escolhi para vocês simplesmente tem no refrão tudo o que estou sentindo. Na voz de Luka, “Tô nem aí”.

Concurseiros MERCENÁRIOS

“Por que, afinal de contas, você está lutando na guerra dos concursos públicos?”

Se fizermos essa pergunta para mil concurseiros sérios, teremos poucas respostas repetidas por muitos deles. Isso mesmo, não são muito diferentes os motivos que levam as pessoas a se submeterem a anos de estudo intenso e árduo, a uma rotina estressante de perseguir algumas dezenas de cargos públicos disputados por dezenas, centenas de milhares de pessoas, a enfrentar a cada dia a frustração, as pressões, a ansiedade, a deixar a vida pessoal de lado, adiar sonhos e decisões, tudo em nome de uma opção profissional.

Porque pessoas como eu e você fazemos isso?

Em meio a motivos nobres como “fazer minha parte para tornar o Brasil um lugar melhor para se viver” e “realmente contribuir para algo que não seja criar riqueza para pessoas que já não sabem o que fazer com a riqueza que já têm”, existe um motivo tachado como sórdido, imoral, mesquinho, menor, o “por dinheiro, para ganhar muito bem, e pela estabilidade do cargo, por dificilmente poder ser demitido”.

Você acredita que tem gente que não tem vergonha de afirmar de cara lavada e com o queixo levantado que está lutando na guerra dos concursos público exatamente por dinheiro e estabilidade?! Onde foi que chegamos? Que mundo é esse?

Eu, por mim, afirmo com todas as letras ... EU LUTO NA GUERRA DOS CONCURSOS PÚBLICOS POR DINHEIRO, PARA GANHAR MUITO BEM, E PELA ESTABILIDADE DO CARGO, POR DIFICILMENTE PODER SER DEMITIDO.

Vem cá, gente? O que tem de sórdido, imoral, mesquinho ou menor nesse motivo? Por que esse motivo é não só aceito como exigido no mercado de trabalho privado, onde recebe o nome resumido de ambição profissional, enquanto no mercado de trabalho público é pouco mais que um palavrão? A resposta é simples, culpa daquele ranço hipócrita que permeia a sociedade brasileira misturado com a velha crença de que servidores públicos recebem seus gordos salários para não fazerem absolutamente nada. Sejamos sinceros, a maioria dos concurseiros sérios estão nessa guerra exatamente por esse motivo. Não há pecado em querer e afirmar isso.

Analisemos melhor esse motivo, por partes, ao modo de Jack, o Estripador.

GANHAR MUITO BEM – Até alguns anos atrás, pouca gente com boa formação em termos de estudo topava trabalhar para a Administração Pública. Os salários eram muito mais baixos que os oferecidos pela iniciativa privada, e havia também o preconceito de que somente incompetentes que não conseguiam um lugar ao sol na iniciativa privada se submetiam a trabalhar para o Estado. Pois bem, a mesa virou. Hoje é a iniciativa privada que paga muito menos que a Administração Pública, que é onde os profissionais com melhor formação em termos de estudo se digladiam para conseguir uma vaga, que se tornou troféu e atestado de alta qualificação e competência, sobrando para os incompetentes que não têm formação e/ou capacidade para ganhar essa guerra as “vaguinhas” na iniciativa privada.

Vivemos numa sociedade capitalista de consumos. Temos sonhos e objetivos de consumo que mudam e se tornam a cada dia mais sofisticados e caros. A TV e a Internet nos abriu definitivamente as portas do mundo, não queremos mais ver tudo pela janelinha da TV, mesmo que seja de LCD e 42 polegadas, queremos embarcar em um avião e conhecer esses lugares pessoalmente, nadar em praias taitianas, comer em restaurantes parisienses, fazer compras em Nova York. Tudo isso custa dinheiro e custa caro, portanto precisamos ter ótimos salários para bancar a conta. Se o emprego público nos permitirá fazer isso muito mais rápido e facilmente que o emprego privado, é a chave que nos abrirá a porta desse mundo novo de consumo e diversão, então não há vergonha ou demérito em optar por ele.

O concurso público do TRT-SP está marcado, para o cargo de Técnico Judiciário a remuneração será de R$3.651,87, isso que está no edital, descontando benefícios não monetários e adicionais monetários que podem elevar esse valor em pelo menos 20%. Tenho amigos que trabalham como economistas há dois anos em bancos famosos da Avenida Paulista (São Paulo) que ganham exatamente isso e no mercado de trabalho são considerados como muito bem remunerados!

ESTABILIDADE DO CARGO, POR DIFICILMENTE PODER SER DEMITIDO – O mercado de trabalho, assim como qualquer mercado de outras commodities, tem como base o mecanismo da oferta e demanda. Quando oferta de mão de obra está mais alta que a demanda por parte das empresas, os patrões têm liberdade para pagarem menores salários e podem escolher a vontade entre os interessados em lhes prestar serviço. É exatamente isso que está acontecendo hoje, é muito mais gente procurando emprego do que a quantidade de vagas disponíveis.

Um aspecto vil desse momento da economia está na instabilidade das relações de trabalho. Como há mão de obra de sobra no mercado, os patrões podem tranqüilamente dispensar trabalhadores que tenham contratado, para contratar outros trabalhadores mais qualificados e/ou que aceitem trabalhar por menores trabalhos e/ou menores benefícios. Literalmente quem está empregado termina a semana sem saber se na semana seguinte continuará empregado. É viver com uma espada dependurada sobre a cabeça, qualquer hora ela pode cair e lá estará o cara engrossando as estatísticas de desemprego.

Esses amigos economistas que trabalham nos bancos da Avenida Paulista vivem reclamando disso. Os caras vivem com gastrite de tanta preocupação, tensão e medo de serem demitidos. Eles sabem que se contrariarem seus chefes, poderão ser demitidos rapidamente. Eles sabem que se não trabalharem até altas horas da noite, em finais de semana, abrir mão de férias, ir trabalhar mesmo doentes, aceitar humilhações de chefes imbecis, tudo isso, eles também poderão ser demitidos rapidamente.

Sinceramente, gente, isso não é vida!

Agora, no emprego público existe a famosa estabilidade. Ao contrário do que muita gente pensa, não significa que o servidor público não possa ser demitido, não é isso. A estabilidade existe para evitar que os servidores públicos sofram pressões políticas para agirem desonestamente dentro de suas atribuições profissionais, como no caso de algum político (deputado, prefeito, ministro, ...) forçá-lo a fazer vista grossa a um desvio de verbas sob a ameaça de demissão. Por isso mesmo, o processo de demissão dos servidores públicos segue regras claras e somente pode acontecer em casos específicos, tudo determinado em lei.

Agora, quem vai dizer que não é ótimo não se preocupar em contrariar um chefe que exige que o cara trabalhe vários dias além do horário normal de trabalho, nos finais de semana ou mesmo doente, unicamente por medo do cara não gostar e apelar para a demissão?! Quem não trabalharia muito melhor e mais tranqüilo sabendo que o chefe não gostar da cor dos seus olhos, da sua pele, ou do seu sotaque não será motivo de demissão por algum motivo ridículo como “corte de verbas”?!

Concurseiros sérios não podem, de modo algum, achar ou mesmo pensar que entrar no serviço público será algum tipo de semi-aposentadoria muito bem paga. Nada disso. Os servidores públicos vêem sendo cada vez mais exigidos em termos de competência e eficiência. Ou você acha que o Governo está disposto a pagar salários tão bons para empregos estáveis para nada? Muito pelo contrário, é para atrair e manter os melhores profissionais, os mais bem qualificados, os que melhor se prepararem, mostrarem fibra e persistência para vencer a guerra dos concursos públicos.

Eu quero um Brasil melhor e quero agora, não para apenas meus netos aproveitarem. Sou filho de Deus, mereço viver em um país melhor antes de morrer. E se posso ajudar a fazer isso acontecer trabalhando diretamente nessa grande obra e ainda por cima ganhando bem sem medo de ser despedido por um motivo besta qualquer, então estou nessa guerra de corpo e alma, pra ganhar!

Resumo da ópera – Nunca mais tenha receio ou vergonha de dizer que está lutando na guerra dos concursos públicos porque você quer ter um ótimo salário e estabilidade no emprego. Isso não é feio, não é motivo de vergonha, muito pelo contrário, é ser honesto e honrar sua luta. Por isso digo, mercenário é quem se submete a chefes em empresas privadas que não estão nem aí para seu bem estar, apenas para os lucros da empresa, porque não têm coragem de enfrentar a guerra dos concursos públicos!

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Simulado RI-STJ #10

1 – O Coordenador-Geral exercerá, no Conselho da Justiça Federal as atribuições que lhe couberem, na conformidade da lei e do seu Regimento Interno.

2 – O Coordenador-Geral integrará o Plenário e a Corte Especial também nas funções de relator e revisor.

3 – Compete ao Presidente de Seção manter a ordem nas sessões.

4 – Compete ao Presidente de Seção mandar incluir em pauta os processos de sua Seção.

5 – Compete ao Presidente de Seção assinar a correspondência de sua Seção.

6 – Compete ao Presidente de Seção assinar os ofícios executórios e quaisquer comunicações referentes aos processos julgados pela respectiva Seção.

7 – Compete ao Presidente de Seção assinar as atas das sessões da respectiva Seção.

8 – Compete ao Presidente de Turma assinar a correspondência de sua Turma.

9 – Compete ao Presidente de Turma indicar ao Presidente funcionários da Secretaria do Tribunal a serem designados para os cargos de direção de sua Turma.

10 – Compete ao Presidente de Turma assinar os ofícios executórios e quaisquer comunicações referentes aos processos julgados pela respectiva Turma.

Amanhã será publicado o gabarito desse simulado, não perca.

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PERGUNTA DO DIA

Você acha que lutar na guerra dos concursos públicos porque se quer ganhar bem e não correr o risco de ser despedido a qualquer hora e por qualquer motivo é razão de vergonha? Você acha que essa motivação é indigna?
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Clipe do Dia



Nat King Cole é o nome artístico de nome artístico de Nathaniel Adams Coles, um dos maiores nomes do Jazz de todos os tempos. E com vocês, um de seus maiores sucesso, a deleciosa "Love". Prestem atenção ao clipe, que mostra uma série muito interessantes de fotos desse grande jazzista.

CONCURSEIRO ALÊ - Quero Passar no Concurso - Pra quê?

Uma vez ouvi o seguinte discurso: “Passei no concurso, estou rico, vou me divertir e gastar todo o meu dinheiro, pois agora não tenho mais chefe que me torre a paciência, não posso mais ser mandado embora, minha vida mudou, só quero saber de me divertir mesmo e o resto que se exploda e ... bla..bla.bla...”

Será que é isso que você vai fazer mesmo depois que você passar?

Eu torço, sinceramente, pra que você, meu amigo concurseiro, passe no seu concurso. Torço também para que você tenha uma vida mais tranqüila, que possa curtir seus familiares e seus amigos, enfim .. que seja feliz. Mas, ao ser aprovado, ser convocado para os exames médicos, ser nomeado e, finalmente, ao tomar posse no seu cargo e entrar em exercício, torço mais ainda para que aquele errôneo pensamento de querer que o resto se exploda, vá para o espaço, de preferência, com passagem só de ida. Digo isto por um grande e belíssimo motivo: Você se tornara servidor público. Sim, você será um servidor. E pra que serve o servidor? A resposta é simples: para servir. Servir com amor ao próximo. Para atender àquele que estará la, precisando do seu trabalho, da sua ajuda, da sua orientação. O seu concurso foi pra isso. Foi um ato da Administração Publica com o intuito de selecionar com toda isonomia possível o melhor candidato para o provimento daquele cargo em que a pessoa que o estiver ocupando dará, a princípio, não só o melhor do seu trabalho para o bom funcionamento da maquina publica, para uma melhor imagem da Administração Pública, para uma melhor imagem do Brasil; A pessoa que ocupar este cargo dará ao povo brasileiro mais esperança de um serviço publico melhor, a cada atendimento, a cada certidão emitida, a cada palavra proferida, a cada orientação passada. É pra isto que serve o concurso e é pra isso que eu espero que você continue se dedicando. Para ajudar o Brasil a crescer. O Brasil é você. Você fará parte, um dia, de uma máquina poderosa, que ditará a regra para o bem da coletividade. Não se iluda quanto à vida que esta procurando, pois se você quiser passar no concurso pra viver só de farra, pensando somente em trabalhar menos e que poderá fazer o que quiser, pois nada ira acontecer, este será um sério engano.

Os cursinhos preparatórios ensinam muitas coisas interessantes para passar em concursos públicos. Dão dicas de estudo, ensinam a como resolver aquelas questões dificílimas em segundos, oferecem o melhor material e há até mesmo aqueles cursinhos que oferecem a condução para o local onde você fará a sua prova, num ônibus confortabilíssimo, e também te trazem de volta. Mas ainda não chegou o dia em que estivesse no programa de aulas do cursinho, a disciplina “Introdução ao Dia a Dia como Servidor Público”. Este conhecimento, caro amigo concurseiro, você já tem que ter antes de decidir prestar concursos. E deverá se esforçar para tirar a nota máxima, pois a prova desta disciplina começará no dia em que você entrar em exercício ... e nunca mais terminará. Você será avaliado diariamente, durante todos os seus dias. A cada dia terá uma nota diferente, que espero seja “de 10 (dez) pra cima”, sempre. Pense nisto. O Brasil, ou melhor, o povo brasileiro agradece. No mais, desejo mesmo que seja feliz na futura condição de servidor, fazendo o possível para um Brasil melhor.

Vou terminar diferente e não desejarei, simplesmente, bons estudos ou boa aprovação:

BONS ESTUDOS, BOA APROVAÇAO E EXCELENTE DESEMPENHO DE SUAS FUNÇOES.

O Concurseiro Alê tem um excelente blog de concursos públicos que merece ser visitado sempre. O link é Blog do Concurseiro Alê.

ATENÇÃO - É expressamente proibida a cópia dos artigos publicados nesse blog para distribuição comercial ou gratuita, re-publicação, ou disseminação sem que haja a prévia permissão, por escrito, do respectivo autor, observado o disposto na Lei de Direito Autoral nº 9.610. A violação dos direitos autorais é punível como crime, com pena de prisão e multa, além de indenizações civis em dinheiro por uso indevido e não autorizado de material protegido.

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AVISO - Nossa amiga concurseira Flavia Crespo não pôde nos enviar um artigo essa semana, mas logo estará de volta ao blog.

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Clipe do Dia



"The Story" na voz de Norah Jones, direto da trilha sonora do filme "My Blueberry Nights".

COLUNA DA RAQUEL SOLITÁRIA - Redação é algo complexo, mas não é bicho papão

Prezados leitores, primeiramente, venho agradecê-los pelas belas mensagens que venho recebendo por e-mail. Com esse tipo de interação, torna-se possível saber quais são suas necessidades e, assim, posso escrever artigos sobre elas.

Com relação ao artigo passado, esclarecendo a alguns leitores: quando me referi aos atalhos, quis dizer que depois de certo tempo estudando as matérias jurídicas, fica mais fácil e rápido estudar assuntos novos. A gente ganha base e aplica os mesmos raciocínios para muitas coisas semelhantes do Direito.

Voltando ao que nos interessa, eu resolvi voltar a esse tema porque ele é considerado incômodo para muitos concurseiros. Num curso de Delegado Federal aqui no Rio, vi um monte de gente sair da aula no momento da aula de português e redação. Fiquei me perguntando sobre como aquelas pessoas poderiam pagar por uma aula tão importante (e de boa qualidade), mas não freqüenta-la. A resposta, possivelmente, remonta aos bancos escolares.

Vocês não sabem disso, mas nem sempre eu escrevi bem. Eu fui uma adolescente meio insegura e nem sabia que tinha potencial para me exprimir bem no papel. O resultado mais doloroso dessa experiência foi uma nota "redonda" no meu primeiro vestibular da UFRJ. Foi incrível tirar zero pela primeira vez na vida! Um choque, pra falar a verdade. Lembro-me até hoje do tema, que agora é banal para nós: o movimento da nova valorização da língua portuguesa.

Depois disso, eu não quis me acomodar. Fui parar num curso famoso da minha cidade que ensinava literatura, redação, gramática, debatia-se atualidades e um pouco de filosofia. Lá eu pude perceber que poderia escrever muito bem. Depois, na faculdade, tive três disciplinas de português jurídico que foram de grande valia. E para fechar com chave de ouro, fui me reciclar num curso de redação para concursos e fiz um para a Marinha. Acreditem: todos eles me ensinaram coisas diferentes e foram experiências muito boas.

Com tanta bagagem, o que posso ensinar?

* Vocês estão carecas de saber que redação tem princípio, meio e fim. A introdução deve ser simples, mas objetiva. Não se deve florear. O ideal é que sua introdução apresente, de leve, a sua argumentação futura. Existem diversas técnicas para se fazer isso, mas eu não sou professora de língua portuguesa. Vou ficar devendo essa. Só que uma coisa posso lhes dizer com segurança: às vezes menos é mais. Usar uma linguagem limpa e clara ajuda a se fazer entender! É melhor que escrever demais e causar confusão.

* Aconselha-se não usar palavras complicadas, pois se o restante do texto não estiver condizente com o contexto, haverá desconto de pontos. O examinador vê a sua redação como um todo e aquela palavra pode macular todo o texto. Ele vai implicar com aquela palavrinha!

* Quando tiver que analisar um tema, por mais difícil que ele seja, aconselho que pegue um pedaço da folha e rabisque tudo o que vem a sua cabeça. Depois, elabore uma tese para defender. Fique atento(a) ao que se pede. A banca CESPE costuma direcionar a redação, dizendo quais tipos de enfoques o candidato deve seguir. Isso é muito bom, pois se torna possível estruturar uma argumentação com cada um daqueles tópicos. Nas outras bancas, você precisará fazer isso sozinho(a), mas não se assuste porque o tema delimita o que se deseja.

* Conclusão não é repetição de nada, mas apenas um resgate das idéias (eu disse idéias e não cópia) anteriores acrescidas de uma nota pessoal, uma crítica, uma sugestão ou, até mesmo, uma exposição da dificuldade em se posicionar sobre esse ou aquele tema. Aqui não cabem discursos inflamados, mas a defesa racional de idéias. Como ao longo do texto, deve-se usar sempre a terceira pessoa do singular e impessoal, somente é concedido em poucos casos, usar a terceira pessoa do plural na conclusão. Parece meio abstrato, mas é uma das hipóteses em que o redator pode marcar mais sua posição com o uso desse recurso. Um exemplo: "Pensamos ser melhor investir em políticas educacionais".

Para fazermos questões discursivas, segundo o professor de Direito Penal Rivaldo, é preciso ser objetivo, preciso e não querer demonstrar conhecimento além do que foi pedido. Tome cuidado, pois você pode acabar saindo do foco da questão. Por outro lado, não é bom embromar demais, sob pena de ter um discurso vazio de conteúdo.

Se uma questão, por exemplo, como já caiu para mim no concurso do TBG (Transportadora Gasoduto Brasil-Bolívia que pertence ao grupo Petrobrás) pede para que você explique o que vem a ser Direito de Retenção no Código Civil, dê o que o examinador quer, ora! Comece dizendo que "Direito de Retenção é um instituto do Direito Civil que trata do direito de propriedade no tocante às melhorias úteis, necessárias e voluptuárias" e siga adiante com sua explicação. Eu ganhei a totalidade da pontuação nessa questão.

Quando é trazido um caso concreto para ser analisado, inicie breve parágrafo com uma reescrita (paráfrase) do caso concreto, mas já ordenando uma seqüência de raciocínio e lógica entre os fatos. Esse é um modo de preparar a ordem como se estruturará a sua resposta. O ideal é que isso não alcance mais que quatro linhas.

Depois, ao final, procure fechar, convergir todos os argumentos usados, colocando a idéia maior e final. Isso porque todo aquele raciocínio te levou a uma conclusão. Se, por exemplo, a questão tratar de uma licitação cheia de irregularidades e sua argumentação leva a crer que a anulação da mesma é o que há de correto, reforce tal posição na conclusão.

Resumo da Ópera - A língua portuguesa é fascinante, maravilhosa. Não consigo parar de estudá-la, mas nem por isso sinto que posso me acomodar. Por isso te digo: é meio complexa, mas isso não deve significar empecilho para você. Não tem desculpa, agora com essas dicas você pode fazer concursos com redação e questões discursivas".

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Gabarito do Simulado RI-STJ #9

1 – C ....... Art. 17º Caput
2 – C ....... Art. 17º § 1º
3 – C ....... Art 17º § 2º
4 – C ....... Art 17º § 4º
5 – C ....... Art 19º Caput
6 – C ....... Art. 18o Caput
7 – C ....... Art 17º § 3º
8 – C ....... Art 17º § 2º
9 – C ....... Art 17º § 5º
10 – C ...... Art 17º § 2º

Gabarito do Simulado RI-STJ #8

1 – C ....... Art. 13º I a
2 – E ....... Art. 13º I b
3 – C ....... Art 13º II a
4 – E ....... Art. 13º II b
5 – C ....... Art. 13o IV b
6 – E ....... Art. 13o IV a
7 – C ....... Art. 13o IV c
8 – E ....... Art. 14o Caput
9 – C ....... Art. 14o III
10 – E ...... Art. 14o Parágrafo Único

Segunda-Feira será publicado um novo simulado inédito e exclusivo, não perca.

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PERGUNTA DO DIA

Você tem dificuldades com redação? Já teve? Como enfrentou ou vem enfrentando essa dificuldade?
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Clipe do Dia



Como o assunto de hoje é bicho papão, nada melhor que uma música que combine. Na voz de Cássia Eller, "A Cuca Te Pega".

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Bate-papo do Concurseiro Solitário
(Amanhã, DOMINGO, a partir das 20:00)

Vá ao chat do IG (http://batepapo.ig.com.br/)

Escolha nas opções de salas o Afinidades.

Escolha o canal Atualidades.

O bate-papo será na Sala 1.

Qual você escolheria?

Imagine a seguinte situação:

Você esteja estudando forte para um concurso que oferece um bom número de vagas e uma ótima remuneração, e está muito confiante de que tem a aprovação praticamente garantida visto que tem a experiência, o conhecimento e está estudando até mais que o necessário.

Então, um belo dia, você recebe o tão desejado telegrama comunicando sua nomeação para outro cargo para o qual prestou concurso fazia tempo e do qual nem se lembrava mais. O cargo é bom, mas não tanto quanto o cargo do concurso para o qual se prepara, assim como a remuneração, que apesar de ser apenas metade da permitiria que você se virasse muito bem.

O problema é que se você for empossado no cargo para o qual acaba de ser nomeado, simplesmente não terá mais como continuar os estudos para esse concurso para o qual vem se preparando, daí, adeus para suas chances de conquistar um cargo muito melhor e mais bem remunerado, pelo menos dessa vez.

Qual seria sua escolha? Você tomaria posse do cargo menor deixando passar essa ótima chance de alcançar um cargo melhor? Ou você desistiria da posse no cargo menor e continuaria estudando com força total para o cargo melhor?

Se você abanou a cabeça ao terminar de ler essa historinha, saiba que uma amiga concurseira está prestes a vivê-la e que pode, sim, acontecer com você também!

Essa concurseira vem se preparando com muito cuidado e disciplina para o concurso do STJ, animada pelo bom desempenho no concurso do STF. Seu objetivo é ser empossada em um cargo com exercício em Brasília e adotar a Capital Federal como sua nova cidade. Só que semana passada ela ficou sabendo da iminente divulgação de uma grande lista de nomeações para o cargo de técnico judiciário do Tribunal de Justiça do estado onde ela mora, concurso que ela prestou no começo do ano e apenas agora está gerando os primeiros frutos em termos de nomeações. Claro que ela não poderia estar mais em dúvida sobre o que fazer quando o momento da escolha chegar.

Vida de concurseiro é assim, gente, complicada mesmo. Decisões têm de ser tomadas todos os dias, algumas mais simples, outras mais complexas e complicadas, muitas do segundo tipo travestidas do primeiro. Por isso mesmo, o concurseiro sério toma muito, mas muito cuidado mesmo, a cada escolha, a cada decisão. Ele analisa com cuidado todos os ângulos possíveis, todos os prós e contras, ele analisa novamente, pesa, mede e calcula, só então toma a melhor decisão possível. O que não pode haver é precipitação ou displicência na hora de decidir, pois ambos são fatais.

Essa amiga até que está numa posição menos desconfortável, pois esse cargo para o qual ela está prestes a ser nomeada tem uma boa remuneração e será exercido na capital do estado, o que permitirá que ela possa se virar muito bem, pagar as contas, ter uma folguinha financeira para financiar a participação em outros concursos e comprar bons materiais de estudo, além de poder participar de vários concursos futuros. Imagine se o cargo fosse para exercício em uma cidadezinha do interior que dificultasse dela prestar outros concursos? Claro que a decisão seria muito mais complicada de ser tomada.

Por isso, gente, costumo sempre dizer que “não preste concursos para cargos que se um dia for nomeado, não queira realmente assumir”. O que já vi de gente que não toma cuidado com isso e então é nomeado e se vê obrigado por força das circunstâncias a assumir um cargo que não quer, para fazer um trabalho que não gosta, ganhando menos do que queria e para exercer o cargo em uma cidade que nunca pensaria em morar. Para que complicar a vida assim? Será que a vida de concurseiro já não é complicada o bastante sem essas situações que nós mesmos criamos?

Resumo da ópera – Realmente a escolha dessa amiga é complicada e eu não gostaria de estar na pele dela para ter de decidir entre uma opção e outra. É muito fácil sugerir essa ou aquela linha de ação quando o problema não é nosso, quando não é “o nosso que está na reta” (inclusive semana que vem escreverei um artigo sobre isso). Por isso mesmo meu conselho para ela foi de pesar muito bens os prós e contras de cada alternativa, pois o velho ditado do “mais vale um pássaro na mão que dois voando” não é, necessariamente, uma verdade absoluta e universal.

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Simulado RI-STJ #9

1 – O Presidente e o Vice-Presidente têm mandato por dois anos, a contar da posse, vedada a reeleição.

2 – O mandato dos Ministros efetivos e suplentes do Conselho da Justiça Federal e ao Diretor da Revista também é de dois anos, vedada a reeleição.

3 – A eleição do Presidente e do Vice-Presidente se dará por voto secreto do Plenário trinta dias antes do término do biênio

4 – Considera-se eleito, em primeiro escrutínio, o Ministro que obtiver a maioria absoluta dos votos dos membros do Tribunal.

5 – Se ocorrer vaga no cargo de Vice-Presidente, será o Plenário convocado a fazer eleição.

6 – O Vice-Presidente assumirá a Presidência quando ocorrer vacância e imediatamente convocará o Plenário para, no prazo máximo de trinta dias, fazer a eleição

7 – Ministro licenciado não participará da eleição.

8 – A eleição, por voto secreto do Plenário, dar-se-á trinta dias antes do término do biênio.

9 – A eleição do Presidente precederá à do Vice-Presidente, quando ambas se realizarem na mesma sessão.

10 – Se a data da eleição do Presidente e do Vice-Presidente não recair em ia útil, a eleição ou a posse serão transferidas para o primeiro dia útil seguinte.

O gabarito será disponibilizado amanhã, não perca.

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PERGUNTA DO DIA

Se você estivesse no lugar dessa minha amiga, o que você decidiria? Preferiria assumir o cargo e desistir da chance de passar no STJ? Ou preferiria desistir do cargo e apostar tudo no STJ? Por que?
Essa pergunta deve ser respondida em nossa comunidade no Orkut. Basta clicar no homenzinho ai em cima (você precisa estar conectado no Orkut em outra janela de navegador para ser levado à página de resposta).

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Clipe do Dia



Aretha Franklin é uma das grandes divas da música de todos os tempos. De seu repertório gosto, especialmente, da charmosa "I Say A Little Prayer", que já fez parte da trilha sonora de vários filmes e foi regravada por diversos intérpretes. Esse clique é uma rara apresentação ao vivo da cantora ainda na década de 60.

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